Azul Limão
Por Myriam Merino
Postado em 26 de fevereiro de 2008
Banda formada em 1981, no Rio de Janeiro por Vinícius Mathias (baixo), Marcos Dantas e Beto Martins (guitarras) e Sales (bateria). Esta foi a primeira formação do Azul. No meado de 1982 a banda resolve dar um tempo por não conseguir vocalista fixo e constante troca de baterista.
Marcos Dantas decide reagrupar o Azul Limão junto com o vocalista Rodrigo Esteves e conseguem estabilizar sua formação chamando Ricardo Martins (bateria) e novamente, Vinícius Mathias (baixo).
No começo de 1983, a banda lança sua primeira demo, conseqüência disso, shows com mais freqüência. A segunda demo sai também em 1983, onde se destaca a música "Não vou mais falar", que entra na programação da extinta Rádio Fluminense FM.
O exótico e estranho nome da banda facilitou na divulgação, pois não havia explicação para tal.
No final de 1984, pelo selo B.B. Records, estiveram prestes a lançar um compacto com as músicas "Satã clama metal" e "Sangue frio", mas o disco não saiu.
Em agosto de 1986 lançam o primeiro álbum chamado Vingança, pelo selo Heavy. Ainda que cantado em português, o disco chegou a ser mencionado em algumas revistas estrangeiras como: Kerrang e Metal Hammer.
Em 1987, pelo selo Point Rock, gravam seu segundo disco chamado "Ordem e Progresso". Em setembro do mesmo ano, Ricardo Martins deixa o grupo para dedicar-se a projetos particulares, sendo substituído pelo grande baterista paulista Alexandre Reis.
Nos anos 90, a banda acaba em função profissional de Rodrigo Esteves, grande cantor lírico que vai dar seguimento ao seu trabalho na Europa.
Atualmente, a banda se reúne eventualmente para fazer shows quando Rodrigo Esteves vem ao Brasil.
Em agosto de 2007, Rio de Janeiro e São Paulo presenciaram esse magnífico evento, uma espécie de túnel do tempo. Os shows comemoraram o relançamento em cd do álbum "Vingança" pelo selo alemão Dies Irae. Com uma enorme receptividade, fãs de todas as idades puderam curtir esse marco histórico do metal nacional e o Azul Limão mais uma vez mostrou que Rock’n’Roll não tem idade, está no sangue, na alma, algo que vem de dentro pra fora.
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