Zero
Postado em 06 de abril de 2006
O ZERØ surgiu no começo de 1983, quando o vocalista Guilherme Isnard (ex. Voluntários da Pátria) se reuniu aos arquitetos Beto Birger (baixo), Cláudio Souza (bateria), Gilles Eduar (sax), Fábio Golfetti e Nelson Coelho (guitarras).
Devido às divergências musicais essa formação durou apenas dois anos e rendeu além do compacto "Heróis/100% Paixão", participação no Lp "Remota Batucada" da cantora May East (na música "Caim e Abel") e na coletânea "Os Intocáveis".
Em 85 Guilherme reestruturou a banda com Eduardo Amarante (ex-Agentss e Azul 29) na guitarra, Ricky Villas-Boas (ex-Joe) no baixo, Freddy Haiat (ex-Degradée) nos teclados e Athos Costa (ex-Tan-Tan Club) na bateria. Sem pretensão nenhuma foram compondo até aparecer uma oportunidade de gravar. Assim surgiu o mini Lp "Passos no Escuro", que estourou as músicas "Agora eu Sei" e "Formosa" nas rádios de todo o Brasil, e fez o grupo ganhar o disco de ouro (quase 200 mil cópias vendidas).
Em 87 lançaram o LP "Carne Humana", que apresentou os hits "Quimeras" e "A Luta e o Prazer" e mudança na formação: saiu Athos e entrou Malcolm (ex-Azul 29 e Voga) na bateria. Nessa fase, abriram os shows da mega estrela Tina Turner no estádio do Pacaembu e no Maracanã, para um público de 200 mil pessoas. Em março e abril de 89 surpreendentemente o ZERØ fez a sua despedida com shows no Dama Xoc (em São Paulo) e Circo Voador (Rio de Janeiro). O grupo ainda fez alguns shows pelo interior em 91 e 92, mas somente para matar a saudade dos fãs.
Após isso, o líder Guilherme Isnard fez shows em homenagem a Brian Ferry (Roxy Music), cantou standards da música americana dos anos 50 e 60, dividiu palco no SESC Pompéia (SP) com o cantor Miltinho, mestre do samba sincopado. Em 92 mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá, fez shows em homenagem ao compositor Luís Antonio e fez diversas apresentações do seu trabalho solo, com temporadas no People e Hippódromo Up (boates do Rio). Passou 98 e 99 nos palcos interpretando o flautista e compositor Joaquim Antônio Callado no musical "O Abre Alas", sucesso em todo Brasil.
Para comemorar os 15 anos do ZERØ, o grupo fez em 1999 quatro apresentações no Rio (junto com os brasilienses do Finis Africae) e uma noite memorável em São Paulo, dia 20 de maio no Blen Blen Brasil. Neste show, além de Guilherme Isnard, a formação clássica contou com Eduardo e Freddy; os demais eram músicos novos que acompanhavam o cantor na sua carreira solo. As participações especiais ficaram por conta de Fabio Golfetti (da 1ª formação), Miguel Barella e Kodiak Bachine (ambos da lendária banda Agentss).
Desde então a banda continuou se apresentando no Rio de Janeiro. Fizeram várias apresentações nas Lonas Culturais (junto com o Uns & Outros), no Canecão (junto com Toni Platão, Frejat e Dado Villa-Lobos) e participaram de uma das noitadas de tributo à banda punk The Clash.
Com toda esta movimentação e receptividade do público, Guilherme resolveu entrar em estúdio e durante o segundo semestre de 2000 foi gravado o cd "Electro Acústico", novo trabalho da banda lançado em maio do ano passado pelo selo Unlimited Music. Para esta gravação participam os ZERØs honorários Eduardo Amarante nas guitarras e violões, Freddy Haiat nos teclados e o baixista Rick Villas Boas que veio especialmente da Holanda (onde está morando) para este projeto, além dos novatos Sérgio Nacife (bateria) e J. P. Mendonça (produção e teclados). Tem também participação super especial do Philipe Seabra (Plebe Rude), que colocou uma guitarra na faixa "Heróis" e Bruno Coelho (Biquini Cavadão) que fez backing vocal também nesta canção.
No momento a banda está estruturando uma turnê por todo o país e já está compondo para o novo álbum, sendo que a formação atual conta com Guilherme (voz), Rick (violões), Eduardo (guitarra), Freddy (teclado), Sérgio (bateria) e Jorge Pescara (baixo). Paralelamente, Isnard vem apresentando seu trabalho solo - o espetáculo "Amores Remotos" - onde canta novas composições e alguns sambas extemporâneos.
Além disso, o selo Voiceprint programou para lançar ainda este ano registros históricos da primeira formação da banda. Este CD irá mostrar o lado mais experimental do ZERØ , um som mais agressivo, desconhecido do grande público.
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