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Andreas Kisser: "As entrevistas de Max são contraditórias"

Por Samuel Coutinho
Fonte: blabbermouth.net
Postado em 01 de agosto de 2011

J. Bennett, da revista Decibel, conduziu uma entrevista com o guitarrista do SEPULTURA, Andreas Kisser. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.

Decibel: Você passa muito tempo lendo o que as pessoas dizem em fóruns sobre o Sepultura?

Andreas: Um pouco. Você tem que estar ciente do que está acontecendo. O Sepultura é muito criticado. Mas nós não somos a única banda que mudou de formação, certo? O Metallica teve mudanças, outras bandas tiveram membros com idéias diferentes como o ANTHRAX, MEGADETH, SLAYER, BLACK SABBATH, já aconteceu com todos eles. Há tantas razões diferentes, mas a música continua. Temos muitos fãs que acreditam na música e no espírito do Sepultura, independentemente da formação, mas não são todos. É um pouco injusto com a gente, nos sentimos como se fossemos a única banda que nunca teve uma vida normal após uma mudança na formação. Mas de certo modo, estamos acostumados com isso. É algo que vai durar para sempre, seja com Max (Cavalera, ex-vocalista do Sepultura) ou com o Igor (Cavalera, ex-baterista do Sepultura), ou qualquer coisa que aconteça no futuro. Faz parte da nossa história e da nossa carreira. Mas você sabe, nós sempre tocaremos músicas de todos os álbuns, independentemente de quem esteja na banda, ou quem tenha escrito tal música. Nós tocamos para os nossos fãs e também para nos divertir, não para fazer política. Eu odeio política. Eu sou um músico. Gosto de tocar guitarra e me divertir. Isso é o que me faz continuar.

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Decibel: Parece que Max pegou pesado com vocês no ano passado, quando ele continou mencionando sobre uma reunião do Sepultura. Você acabou liberando uma declaração em vídeo alertando aos fãs para não acreditarem nos rumores. Você ficou surpreso que isso tenha chegado a esse ponto?

Andreas: Sim, muito. É impressionante como as pessoas se importam com o que Max diz, e acredito que ele tenha falado sério. Se você ler suas entrevistas, todos elas são muito contraditórias. É como se fosse: dois mais dois são quatro, mas na próxima vez, serão cinco, entende? (Risos). Você nunca sabe o que está por vir. E foi muito assustador, quando os promoters começaram a acreditar no que ele estava dizendo. Ele não tem nada a ver com o nosso negócio. Ele saiu do Sepultura já faz muitos anos, e foi por sua própria vontade. Ele deixou a banda em 96, por isso é irritante que ele ainda fale sobre nós. É claro, cada vez que ele coloca algo novo, ele tem que falar sobre nós, para chamar a atenção. Eu entendo isso, mas um promoter acreditar no que ele diz, quando ele fala sobre uma reunião, aí já é demais. As pessoas podem dizer o que quiserem, mas não acredito. Ele não é do Sepultura, então ele não pode falar sobre o Sepultura. Eu não entendo porque as pessoas tomam a palavra. Então, o vídeo saiu nessas circunstâncias, ele estava ficando no caminho do nosso negócio, dos nossos planos. Eu acho que funcionou. Espero que sim.

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Decibel: Você acha que a situação piorou quando Igor deixou a banda em 2006? Sendo mais um "Cavalera" deixando o Sepultura?

Andreas: Não, eu não penso assim. O maior golpe foi Max ter saído. Depois disso, tudo ficou muito mais fácil de se lidar. E você sabe, as opiniões são apenas opiniões. Há tantos Sepulturas diferentes em tantas cabeças diferentes agora. Eu não concordo com todos eles, mas eu os respeito. Cada pessoa tem o direito de pensar o que quiser. Mas para mim, o Sepultura é algo que é maior do que qualquer pessoa. É um espírito de liberdade. E eu acho que você pode ouvir isso em nossos álbuns, nunca tentem reproduzir o que já fizemos. Para nós, passado é passado. É por isso que o presente é tão importante.

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Decibel: O que você acha do CAVALERA CONSPIRACY?

Andreas: É meio estranho, porque eu não vejo o Igor participando como ele sempre fez. Ele toca bateria no Cavalera Conspiracy, mas ele não escreve. Ele é apenas um baterista irmão de Max, o que é estranho para mim. Max escreve tudo. Então, é como se eles estivessem juntos, mas eles não estão. Eu não sinto a química entre os irmãos. Eles tocam coisas do Sepultura, e isso é bom, mas estamos aqui, certo? Nós nunca paramos. Eu não estou aqui para satisfazer as expectativas de ninguém. Até porque é impossível fazer.

Decibel: Você sente como se tivesse levado o Sepultura em direções que você jamais teria conseguido se Max ainda estivesse na banda?

Andreas: Eu não sei, é difícil dizer. É uma boa pergunta. Acho que não. Eu e ele, sem nenhum empresário ou outras pessoas ao redor, apenas nós e a banda na sala de ensaios, era foda. É por isso que o Sepultura é o que é. Eu me lembro de quando estávamos no estúdio gravando "Arise", dizendo para o Monte Conner (representante da Roadrunner Records) não tocar na porra da mesa (Risos). Nós precisávamos de nossa liberdade, de fazer o que precisava ser feito. Era isso que o Sepultura fazia, e isso é que nós fazemos até hoje.

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Sobre Samuel Coutinho

Nascido no interior de SP no dia 15/12/1986, em uma cidade chamada Ilha Solteira, Samuel Coutinho se entregou ao heavy metal logo na adolescência. Seu forte sempre foi o heavy metal melódico, variando desde o prog-metal até ao power-metal.
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