RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Quem é a verdadeira Sopa onde pousou a Mosca da canção de Raul Seixas

Ex-vocalista do Iced Earth fará turnê cantando "The Dark Saga" na íntegra

A mulher que inspirou Lennon e McCartney, e fez sucesso no Rock in Rio sem cantar uma nota

O álbum pré-Sabbath onde Tony Iommi ouviu Ronnie James Dio pela primeira vez

Setlist da próxima tour do Iron Maiden promete, de acordo com o vocalista Bruce Dickinson

Steve Souza diz que não se apresentará novamente com o Exodus; "Definitivamente não"

Iron Maiden pediu para não ser mais indicado ao Rock and Roll Hall of Fame

I Prevail cancela apresentação no Bangers Open Air; leia comunicado

Crypta revela guitarrista convidada que substituirá Jéssica Di Falchi

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

Bruce Dickinson ficou "chocado" ao ver Simon Dawson tocando com o Iron Maiden

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify

A canção festiva do Kiss que conta uma história triste e trágica


Bangers Open Air

Black Sabbath: não foi apenas pesado, foi cativante

Resenha - Megadeth e Black Sabbath (Campo de Marte, São Paulo, 11/10/2013)

Por Pedro Zambarda de Araújo
Postado em 18 de outubro de 2013

Ao chegar na estação Carandiru de metrô, já podia ver a horda de metaleiros que lotaram a Zona Norte de São Paulo para ver os criadores do rock pesado. A entrada do Campo de Marte era calma e pacífica, exceto por algumas pessoas urinando nos muros perto da entrada. O clima entre os metaleiros que tomavam cerveja na frente do local do show e dentro era de alegria.

Dave Mustaine surgiu com sua voz distorcida aproximadamente às 19h45, quando boa parte das 70 mil pessoas que foram ao show já estavam na arena. Muita gente ainda chegava, mas a pista premium e a pista normal já estavam lotadas nas áreas perto das caixas de som. Infelizmente quem ficou mais atrás não conseguiu ouvir bem nenhum dos shows naquela noite.

Black Sabbath - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O Megadeth começou com Hangar 18, que já embalou um show com velocidade, mesclando clássicos e novidades. Graças ao bom ajuste de som, era possível ouvir claramente os timbres distintos das guitarras de Mustaine e do músico solista da banda, Chris Broderick. O baixista David Ellefson foi celebrado como um membro clássico da banda e conseguiu causar impacto com seu instrumento potente nos graves. Shawn Drover foi a cozinha pesada na bateria para sustentar a banda em suas melodias densas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Músicas como She-Wolf, Tornado of Souls, Symphony of Destruction e Holy Wars... The Punishment Due fizeram o povo pular, formar mosh e propagar um empurra-empurra interminável. Megadeth é daqueles shows com som inesquecível, mas com um público movimentado e tenso. É uma apresentação para os fortes. Deu dó das meninas mais baixas que estavam no meio.

O telão de fundo do Megadeth mudava completamente as animações a cada música, funcionando quase como um cenário de videoclipe. Em Holy Wars, por exemplo, apareceram televisões, carros em chamas em protestos, além de cenas das guerras recentes dos Estados Unidos. Esse videoclipe acelerado acabou com a entrada do logotipo prateado da banda. Era uma apresentação sincronizada, entre as letras cantadas pelo grupo e todo o cenário.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

A banda de Dave Mustaine tocou 10 músicas, promovendo uma abertura extensa, mas não cansativa. O Megadeth liberou uma adrenalina forte antes da chegada dos mestres, que provocariam o clímax naquela noite fresca em São Paulo.

Setlist do Megadeth

Hangar 18
Wake Up Dead
In My Darkest Hour
She-Wolf
Sweating Bullets
Kingmaker
Tornado of Souls
Symphony of Destruction
Peace Sells
Holy Wars... The Punishment Due

Antes das 22h, a voz de Ozzy Osbourne soou por detrás de uma cortina negra. Com uma risada, o frontman da banda que criou o heavy metal em 1970 começou seu espetáculo. War Pigs abriu com seu tom tipicamente jazzístico, acompanhado por uma letra anti-guerra, cantada com força por todos os presentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Apesar de Ozzy ser o rosto mais conhecido do Black Sabbath, a estrela da noite foi Tony Iommi. Mais discreto nas primeiras faixas, Tony foi se soltando e sorrindo a medida que tocava de maneira diferente clássicos. Ele parecia se divertir com o velho amigo Ozzy Osbourne, mesmo passando por tratamento contra câncer, contra um linfoma.

Ao tocar Into the Void e Under the Sun, o Sabbath fez uma viagem ao passado, executando faixas que o público não lembrava mais. As músicas do disco 13, o mais bem-sucedido comercialmente, foram tocadas poucas vezes. Age of Reason, End of Beggining e God is Dead? foram as únicas faixas inéditas da banda no Brasil.

Sendo a primeira vez do Black Sabbath com a formação original em nosso país, faltando apenas o baterista Bill Ward, Ozzy teve um comportamento muito diferente no show. Recluso, pedia apenas que o público gritasse e pulasse com "I can't hear you", emendado às vezes com "ok". O frontman não baixou as calças em nenhum momento, como faz em sua carreira solo. Também não encharcou tanto o próprio cabelo. Apesar de discreto, Ozzy Osborune parecia estar comovido com Geezer e Tony acompanhando sua performance ao vivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Geezer Butler emergiu em N.I.B., com a improvisação de contrabaixo distorcido que mostra seu talento oculto pelas demais estrelas da banda. No entanto, o momento inacreditável foi após a música Rat Salad, no solo de bateria de Tommy Clufetos. Se estendendo além de cinco minutos, o músico contratado pela banda fez uma percussão rica em nuances, oscilando entre o rápido e o lento, mas sempre com força. Foi um momento marcante do show, porque foi a hora em que um novo talento se mostrou à altura dos mitos do heavy metal presentes.

A música Black Sabbath foi o clímax do show. Com voz mórbida, Ozzy Osbourne deu o andamento original da composição. Coube a Tony Iommi fazer os chifres do demônio, sorrir para o público e começar um solo em alta velocidade, preciso e simples. Era possível ver todos os elementos do rock pesado naquele momento, tanto no refrão com a frase em intervalo trítono quanto as escalas pentatonicas executadas pela guitarra elétrica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Ao executar Dirty Women, o público que estava vendo o show do Sabbath foi surpreendido. Ozzy disse, no começo da música, que "adora as dirty women". Ouvindo o madman, uma fã na pista convencional levantou a blusa e mostrou os peitos, duas vezes. A jovem fez aquilo na brincadeira rindo, e os homens gritaram a música com ela.

Sabbath Bloody Sabbath foi esboçada para o show se encerrar com Paranoid, a assinatura final do Black Sabbath e, principalmente, de Ozzy Osbourne. Muitos, naquela noite, choravam de emoção. Eu, ao longo de 16 músicas, me senti vendo uma banda única naquele palco, um clássico no seu auge e fonte de influência do meu estilo favorito de rock'n'roll. O Black Sabbath não foi pesado naquela noite, ele foi cativante, soando natural mesmo em composições que já tinham sido tocadas dezenas de vezes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Setlist do Black Sabbath

War Pigs
Into the Void
Under the Sun
Snowblind
Age of Reason
Black Sabbath
Behind the Wall of Sleep
N.I.B.
End of the Beginning
Fairies Wear Boots
Rat Salad / Drum Solo
Iron Man
God Is Dead?
Dirty Women
Children of the Grave

Bis:
Paranoid(Com introdução de Sabbath Bloody Sabbath)

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
Mais matérias de Pedro Zambarda de Araújo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS