Eluveitie: provando que o Folk Metal é um som de qualidade
Resenha - Eluveitie (Estúdio EMME, São Paulo, 29/01/2011)
Por Rogério Talarico
Postado em 01 de fevereiro de 2011
Pela primeira vez no Brasil, os suiços da banda Eluveitie desembarcaram para quatro apresentações em solo Brasileiro, sendo uma delas em São Paulo, no estúdio Emme. Trazendo toda sua musicalidade Folk para terras tupiniquins, os suíços mostraram que Folk Metal pode ser pouco difundido comparado ao Heavy Metal, mas é um som de muita qualidade.
O show previsto para começar às 21:00 horas teve um pequeno atraso, começando 20 minutos mais tarde, mas nada que deixasse o público presente impaciente, pois a montagem dos instrumentos foi feita com a cortina aberta e, enquanto isso, a banda ficou interagindo com o público. Misturando elementos Celtas em sua música, abriram o show com "Nil". Logo após, tocaram "Bloodstained" e "Gray Sublime Archon" e como sempre, o público brasileiro mostrou que é singular, fazendo danças celtas e bate-cabeças e até mesmo acompanhando e cantando as músicas no que parecia ser o resultado: algo muito próximo da língua Gaulesa que é a interpretada pela banda. Em
"Thousand Fold" o entrosamento e animação da banda estavam tão perfeitos, que até pulavam junto com o público.
Em "Inis Mona" o destaque foi pra Gaita de Foles que, nesta canção, o público até cantava em uníssono o refrão da música; já em "Slanias Song" as integrantes Meri e Anna tomaram a frente do palco e deram uma aula ao público: ensinaram a cantar o refrão da música palavra por palavra o que deixou o público em fervoroso para a próxima canção, "Omnos", que também foi assumida pelas vocalistas. Após o término desta música, com o público praticamente subindo ao palco, os seguranças do local entraram em ação e passaram a ficar na lateral, o que prejudicou um pouco a visão do show para o público que estava naqueles lados. Depois prosseguiram com "Song of Life", "Kingdom Come Undone", "(Do)minion" e "AnDro" que é uma música instrumental. Terminada a canção a banda saiu do palco e deixou todo o público agitado, pedindo uma música a mais.
Minutos após o grupo voltou para o famoso bis, tocando "Primordial Breath" e anunciando o final que todos queriam, seu single "Tagernako", que era uma das mais esperadas da noite. Mesmo o tamanho sendo pequeno para os 8 integrantes da banda, eles souberam percorrer e aproveitar todo o palco, mostrando desenvoltura e apreço pelos fãs. Sem dúvidas, foi um momento memorável para o todo publico que estava ali, um espetáculo que deixaria boquiabertos até mesmo os que não são fãs de músicas celtas.
Set List:
1. Nil
2. Bloodstained
3. Gray Sublime Archon
4. Your Gaulish War
5. Thousandfold
6. Inis Mona
7. Slanias Song
8. Omnos
9. Isara
10. Quoth the raven
11. Song of life
12. Kingdom Come Undone
13. (Do)minion
14. AnDro
Bis:
15. Primordial Breath
16. Tegernako
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



AC/DC anuncia show extra no Chile e encerra adição de datas na América do Sul
Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A opinião de Rafael Bittencourt sobre bandas que ficam se apoiando no "Angraverso"
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A música que encerrou todos os shows que o AC/DC fez no Brasil
A melhor música de cada disco do Megadeth, segundo o Heavy Consequence
A música do Queen que Freddie Mercury só tocava no "piano errado"
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
O hit do Engenheiros do Hawaii que é manifesto contra poder do eixo Rio-São Paulo
Por que Ira! nunca fez tanto sucesso quanto Capital Inicial, segundo Edgard Scandurra
Raimundos: "Me Lambe" é a única música cuja letra tem um problema, diz Canisso


Exodus - sempre uma das melhores experiências do ano
Behemoth e Deicide - um espetáculo inigualável do metal extremo
Anette Olzon apresentou no Brasil músicas dos álbuns "Dark Passion Play" e "Imaginaerum"
Imminence - público apaixonado enche a casa numa quinta-feira
Rock, Memória e Emoção - Nenhum de Nós Encanta Jumirim/SP
Ultraje a Rigor Invade Cerquilho e Reafirma o Poder do Rock Nacional
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista



