Stone Temple Pilots: mais velhos, mais caretas e melhores
Resenha - Stone Temple Pilots (Via Funchal, São Paulo, 09/12/2010)
Por Roberto Madureira
Postado em 10 de dezembro de 2010
Quando o vocalista Scott Weiland entrou no palco do Via Funchal, ontem, os mais interados de seu histórico de uso de drogas, álcool e brigas se aliviaram. Afinal, o show aconteceria, enfim, ao contrário de 2008, quando eles cancelaram sua passagem por São Paulo por problemas internos.
Eis que de "Crackerman", do primeiro disco, "Core", de 1992, até "Trippin On a Hole In a Paper Heart", a última do bis, os caras deram show de profissionalismo e, mais por parte do baixista Robert De Leo, de simpatia com o público.
Sem pieguices e hipocrisias, como balbucear algumas palavras em português ou dizer que ama São Paulo, o quarteto que é um dos precursores do grunge nos anos 90, deu o que o povo queria: rock de qualidade.
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Tanto nas pesadas, como a própria "Crackerman", "Dead and Bloated" e "Superman Silvergun", quanto nas baladas, como "Plush", "Interstate Love Song" e "Big Empty", eles pareciam saídos de um álbum ao vivo, tal a perfeição e sincronia com que mandaram a galera ao delírio.
Nem mesmo o copo com "um líquido não identificado", ao qual recorria entre uma música e outra, é capaz de remeter ao Scott Weiland da década de 90: um psicodélico roqueiro que era "candidato a Keith Richards", que se diz tratado do vício das drogas.
Para quem é fã do estilo grunge, foi possível constatar ontem, ao vivo, que o STONE TEMPLE PILOTS está de volta, pelo menos até a próxima aprontada do seu líder.
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