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Destruction: Review do show no Hangar 110, em São Paulo

Resenha - Destruction (Hangar 110, São Paulo, 12/10/2008)

Por Glauco Silva
Postado em 17 de outubro de 2008

O headbanger brasileiro vive dias muitíssimo privilegiados: no intervalo de um mês, duas verdadeiras divisões Panzer se apresentaram por aqui - primeiro o Sodom, e agora o Destruction (só faltou Kreator pra completar a tríade do thrash teutônico). Se há alguns anos - e principalmente pro pessoal da minha geração, com 30 e poucos anos - a preocupação era se teria algum show gringo legal no ano, hoje essa é a de arranjar grana pra tanta atração de qualidade!

Fotos: Ludmila Santos

A barulheira no feriado desse domingão começou com o Bloody que, coincidentemente, tinha aberto pro Sodom em Campinas em setembro (e tocaram um cover do Destruction, heh). Tava bem curioso pra ver como o pessoal da capital reagiria ao thrash dos caras, uma vez que já são bem conhecidos no interior, e a recepção foi realmente surpreendente: o pessoal agitou muito mesmo em todas as músicas que o quarteto mandou. Lançando seu segundo álbum 'Engines Of Sins', os caras mataram a pau no palco: segurança total apesar da grande responsabilidade, energia saindo pelo ladrão, precisão absoluta na execução dos sons que já conheço bem. Desempenharam o papel de abertura com extrema competência e a aclamação do público confirmou essa impressão.

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No intervalo, um membro da organização subiu ao microfone pedindo ao pessoal pra não subir ao palco, uma vez que acidentes com pedestal de microfone e stagedives são mais que corriqueiros - e os caras iam interromper na hora o show, se isso acontecesse. A moçada entendeu e obedeceu à risca o pedido, mas confesso que foi engraçado imaginar o que aconteceria se um coitado subisse… não ia sobrar muito pra contar história!

O playback da mórbida introdução de 'Curse The Gods' era o prenúncio do que se seguiria, enquanto eu me arrepiava tal qual em 2002, quando assisti eles junto ao Kreator no DirecTV Music Hall. Mark, o comandante Schmier e um mais que elétrico Mike mandaram então o hino que abre o "Eternal Devastation", e é extremamente gratificante (embora previsível) ver a catarse que se instalou entre as centenas de headbangers que se espremiam no Hangar 110. A dupla de frente se movimenta sem parar no palco, dominando com maestria cada centímetro do mesmo.

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'Mad Butcher'? Tocaram. 'Eternal Ban' (com sua letra maravilhosa, pregando a união entre os que possuem metal em suas veias)? Também. 'Metal Discharge', 'Antichrist', 'Invincible Force'? Meu amigo, os caras mandaram TODOS os clássicos que você queria escutar, mais material após a volta de 2000 - em menor qualidade, evidente. O Schmier brincava o tempo todo com a platéia, falando (em português, muitas vezes) que a galera de Belém agitava muito mais, apesar de ser uma cidade mais quente… o resultado já era de se esperar: o agradecimento vinha em moshpits grotescos e todos urrando as letras a plenos pulmões.

Eu só acho, particularmente, que tocaram meio devagar em relação ao registrado nos plays - não que isso signifique falta de vontade ou entusiasmo, muitíssimo longe disso, mas parecia a primeira vez que assisti o Kreator no Brasil. Pra "compensar", o mais legal foram faixas que tiraram lá do fundo do baú: o cover de 'The Damned' do Plasmatics, registrado no EP "Mad Butcher", 'Tormentor', a 'Death Trap' que confesso, me emocionou demais, e a 'Cracked Brain' do fraco álbum homônimo - lançado após a saída do Schmier em 89… claro que essa versão ficou com BEEEEEM mais punch que a gravada com o Andre Grieder. O tradicional solo do Mark, um trator esmerilhando peles e pratos, também não faltou.

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A hora se passa infelizmente, e os caras fecham com as esperadíssimas 'Total Desaster' e 'Bestial Invasion'. Só por assistir ao veterano Mike, franzino mas gigantesco aos olhos de todos, agitar aquela cabeleira sem parar um segundo já teria valido a pena esse show. Fica a vontade de que virem "brasileiros" logo e toquem aqui todo ano, porque entusiasmo, sons e público não vão nunca faltar - e afirmo isso com absoluta convicção… bastava ver o sorriso bobo de satisfação estampado no rosto dos farrapos humanos que fluíam para a Rodolfo Miranda.

Não poderia deixar de fechar essa resenha agradecendo a atenção dedicada pelo pioneiro batalhador Antonio Pirani (da Rock Brigade) à equipe Whiplash, fica registrado o muito obrigado de minha parte e de minha fotógrafa. Acesse aqui uma galeria com mais fotos deste evento.

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Sobre Glauco Silva

36 anos, solteiro, estudou Linguística e Engenharia de Alimentos na UNICAMP. Tem sua sobrevivência (CDs, cigarro e cerveja) garantida no trabalho em uma multinacional. Iniciado no Metal em 1988, é baixista/vocal do LACONIST (Death Metal) e acredita fielmente que o SARCÓFAGO é a melhor banda do universo.
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