Nektar: Em volume digno do Motorhead, show energético e pesado
Resenha - Nektar (Tom Brasil, São Paulo, 11/11/2005)
Por Bento Araújo (www.poeirazine.com)
Postado em 07 de dezembro de 2005
Para quem esperava um Prog mais tranqüilo e viajante, o espetáculo foi o caos! Tocando em um volume digno de um Motorhead, o Nektar apresentou um show energético e pesado. Da formação original, constam apenas dois integrantes: Roye Allbrighton na guitarra e vocais e Ron Howden na bateria e vocais. Roye está muito bem fisicamente e musicalmente falando. Parece um Alvin Lee do Progressivo, com sua pinta de coroa bonachão, cabelo bem cortado e uma Gibson 335 vermelha. Howden veio com uma bateria com gongo e tímpano, algo difícil de se ver em shows por aqui.
Os outros integrantes também abusaram de instrumentos ‘vintage’: o baixista Randy Dembo atacava seu Rickembacker e usava uma pedaleira Moog como se fazia nos bons tempos de ouro do estilo. O tecladista Tom Hughes, que entrou na banda através de seu melhor amigo – o filho de Roye, usou um Hammond B3 e tocou com muita vontade, inclusive dando uns saltos sem tirar as mãos das teclas!
Foram mais de duas horas de som e é lógico que clássicos como "Crying In The Dark", "King Of Twilight", "Remember the Future", "The Dream Nebula", "A Day In The Life Of A Preacher" e "A Tab In The Ocean" não poderiam faltar para a alegria dos poucos, porém fanáticos, presentes. Foi tocado também material do novo disco da banda, Evolution.
O grupo obviamente não queria que o repertório soasse datado como nos álbuns originais (isso disse um renomado crítico europeu recentemente) e tratou de colocar peso e garra na execução desses temas.
Quem também surpreendeu nessa noite foi a banda de abertura, o Violeta de Outono. Com uma nova formação contando com Gabriel Costa no baixo e Fernando Cardoso nos teclados, os membros originais Fábio Golfetti e Cláudio Souza mostraram material clássico da banda junto com temas do seu mais recente álbum, Ilhas. Agora a galera enlouqueceu com as músicas do Invisible Opera Co of Tibet, um projeto paralelo do pessoal, mais espacial, psicodélico e ousado, contando com Renato Mello no sax.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
O grupo psicodélico que cativou Plant; "Uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos"
O que pode ter motivado a saída abrupta de Fabio Lione do Angra?
Angra "deixa escapar" que Alírio Netto faz parte de sua formação atual
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
Guns N' Roses anuncia lançamento dos singles "Nothin" e "Atlas" para 2 de dezembro
Billboard Brasil confirma que Alírio Netto é o novo vocalista do Angra
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de álbum solo
James Hetfield não ficou feliz com o visual adotado pelo Metallica nos anos 90
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
As três linhas de baixo favoritas de Flea, do Red Hot Chili Peppers
As duas preocupações de Rafael Bittencourt com o anúncio do show da formação "Rebirth"
Molchat Doma retorna ao Brasil com seu novo álbum Belaya Polosa
Gloryhammer - primeira apresentação no Brasil em ótimo nível
Planet Hemp é daquelas bandas necessárias e que fará falta
Masterplan - Resenha e fotos do show em Porto Alegre
Poppy - Uma psicodelia de gêneros no primeiro show solo da artista no Brasil
Festival Índigo cumpre a promessa em apostar no Alternativo
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!


