Um reencontro através do Pink Floyd
Por Ricardo Bellucci
Postado em 01 de abril de 2022
Em tempos insensatos, como vivemos hoje em dia, onde a insensatez humana ganha espaço nos noticiários, nas telas da TV ou em sites, a brutalidade invade nossa vida, em espaços diversos, seja em conflitos na Europa, na África, no Médio Oriente, ou mesmo em nosso bairro ou rua. Nós nos deparamos com isso, sem direito a fuga ou possibilidade de, através de um ato individual, resolvermos essas questões. E assim como em outros tempos, quando o drama bate a porta, quer na vida pessoal ou então em dimensão global a música é um local, para muitos de nós, de reencontro com o lado belo da alma humana que ainda resta.
Nesses momentos onde a brutalidade e a violência invadem nossas vidas, nas suas mais diferentes formas, buscar a sensibilidade e a beleza que ainda restam é, muitas vezes, a única opção para mantermos a sanidade. A arte é a expressão mais clara e cristalina da sensibilidade que ainda resta nesse mundo, e a música, no meu caso, é o meu recanto de reconstrução da esperança. Ouvir Pink Floyd é reencontrar minha dimensão humana. É reconstruir meus laços com o universos nesses momentos.
A música do Pink Floyd é capaz disso, é sensibilidade, harmonia e sobretudo sentimentos, que brotam de cada nota ou verso! É um reencontro com o que há de humano em nós mesmos. É uma jornada de volta ao que somos e sempre deveríamos ser.
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