Bruce Dickinson diz que Iron Maiden ainda é uma força musical ativa

Jason Nahrung, do The Courier Mail da Austrália, recentemente conversou com Bruce Dickinson, lendário vocalista do IRON MAIDEN, sobre vários assuntos, incluindo a muito aguardada "Somewhere Back In Time tour".

Dickinson afirma que a turnê do próximo ano - a quarta visita da banda à Austrália e a primeira desde 1992 - deverá satisfazer aos fãs que por décadas imploraram para ouvir os sucessos do Maiden ao vivo no país, mas que ao mesmo tempo a idéia não é replicar as glórias passadas da tour do "Powerslave".

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"Não estamos tentando recriar a turnê. Não será uma cópia da 'Live After Death'. Recriaremos as partes legais, mas o principal é a música. Não queremos soar como uma banda cover do Iron Maiden", diz Bruce.

A turnê é calcada nos anos de auge do Maiden durante a década de 1980, quando "The Number Of The Beast", "Piece of Mind" e "Powerslave" catapultaram a banda ao topo da escala do Metal, que prosseguiu fortalecida pelo sucesso do "Somewhere In Time" (1986) e "Seventh Son Of A Seventh Son" (1988). O Maiden continua sendo uma fonte de inspiração e tem despertado interesse nos últimos anos graças aos sólidos álbuns de estúdio e suas performances ao vivo.

Dickinson fala sobre a popularidade duradoura do grupo: "O Maiden é uma banda única. Você pode dizer que nós somos um dos últimos dos originais. A base dos fãs têm sido regenerada. Há uma nova geração inteira - duas novas gerações - de jovens que estão se voltando para nós. Nós tocamos na Suécia e enchemos estádios de futebol com 50.000 assentos. Nunca enchemos um estádio de futebol no meio dos anos oitenta. Você olha agora e as primeiras 50 fileiras são de garotos de 16 anos. Na turnê passada fomos capazes de tocar o novo álbum na íntegra e ainda esgotar os ingressos de arenas no mundo inteiro. Os fãs são atraídos a nós porque ainda somos uma força musical ativa".

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