Paul McCartney: Minuto HM comenta show no Rio de Janeiro
Por Eduardo dutecnic
Postado em 31 de maio de 2011
A expectativa por um show deste porte é sempre especial. Enquanto as meninas Suellen e Jaque tomavam umas, eu, que não bebo cerveja (é verdade), fiquei apenas esperando pelo momento que os telões seriam ligados – a tour era a mesma do ano passado (Up and Coming).
Os telões foram ligados e a hora do show se aproximava. Para quem nunca viu os telões, sei que a emoção começa exatamente ali, com lindas imagens e pequenos vídeos de Liverpool, dos Fab Four tocando ou mesmo em situações cotidianas, além de história de alguns discos, recortes de jornais e revistas, números e coisas da beatlemania.
Paul McCartney - Mais Novidades
Além disso, estes 2 telões HD, quando ligados, se expandem verticalmente e ficam com a altura de um prédio de 8 andares. É, estes 2 telões laterais a um maravilhoso palco de 70m de largura x 24m de profundidade são uma combinação perfeita para a lenda que ali pisa por cerca de 3 horas para um público de 45 mil privilegiados, acompanhado de formidáveis músicos e 80 toneladas (!) de equipamentos. Sem contar, ainda, o telão do palco, também HD e igualmente maravilhoso.
Aliás, preparem-se mesmo para uma sequência de adjetivos que retratam a grandeza de um evento histórico como este. Ooops, grandeza e histórico…
As imagens / vídeos dos telões passam (digo passam pois foi a 4ª vez que vi) por um tempo relativamente grande antes do show (é um pré-show, já faz parte mesmo do espetáculo e de trazer o público para o clima de tudo) acompanhados de uma trilha sonora remixada de músicas da carreira solo de Macca, fase Wings e, claro, Beatles. E quando você acha que Get Back ou mesmo a indicativa The End seria a última antes do início do show, muitos se surpreendem com o reinício de tudo – os telões voltam a mostrar as primeiras imagens. Confesso que adoro este clima pré-show, mas acho que não há necessidade destas repetições – que, desta segunda vez, não vai até o final.
As 21h40, 10 minutos de "atraso", os telões se apagam. Tudo se apaga.
Diferente da grande maioria dos artistas, onde normalmente as bandas entram no palco e já tocam, ali é diferente. A banda ganha o palco e Paul é bombardeado com gritos, choro e uma emoção única dos presentes. O show ainda nem começou e quase todos já estão em prantos. Ver um beatle tão próximo, tão… tão ali, na sua frente, não é normal. Ele não toca nenhum acorde. Ninguém toca nada.
É o momento de aguardar pelos primeiros acordes e ver qual música seria a abertura: Venus & Mars, Magical Mystery Tour ou a escolha mais recente da banda para shows únicos em cidades ou para o primeiro show quando se tem mais de um agendadado: Hello, Goodbye – grande aposta de todos.
E é com esta clássica música dos Beatles do disco Magical Mystery Tour, de 1966, que tudo começa. Que alegria. O eco da galera cantando junto é grande – coisa que se repetiu em praticamente todas as músicas. Era muito bom cantar e ouvir a galera das arquibancadas e pistas cantando e todo aquele eco, tudo muito bonito e alto. Paul está com seu "principal" instrumento, o baixo que tanto vimos ao longos das últimas décadas.
A emenda é com Jet, clássico que chega e acaba por levantar o último que ainda não tinha dado um pulo ao mínimo (sei lá quem!), em uma das mais felizes obra de Macca fora dos Beatles. Os "jets" invadem a tela enquanto a banda desfila este esperado clássico, nesta esperado momento do show. No telão, os aviões escrevem o nome da música também, com sua fumaça…
Continue acompanhando este relato completo e definitivo desta mágica noite, cheio de detalhes, emoção e curiosidades diversas, música a música, com fotos, vídeos e o ingresso, no Minuto HM.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 10 melhores músicas da fase progressiva do Genesis segundo leitores da revista Prog
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Rick Rubin elege o maior guitarrista de todos os tempos; "ele encontrou uma nova linguagem"
Produtor brasileiro que vive nos EUA critica novo tributo a Andre Matos
Tecladista anuncia que o Faith No More não volta mais
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse
A canção que o baixista achava "meio brega" mas levou o Metallica ao estrelato
Axl Rose é criticado por sua voz após Guns N' Roses homenagear Ozzy com cover no Brasil
Megadeth terá uma música com "Puppet" no título em seu último álbum
O disco do Queen que Régis Tadeu considera constrangedor - mesmo tendo um hit atemporal
Novo disco do Megadeth pode ter cover do Metallica - e a pista veio de Mustaine
Bangers Open Air dá pistas sobre as próximas bandas do line-up
Dave Mustaine cantarola Jorge Ben Jor e diz que não conhece nenhuma música do Sepultura
O clássico de Phil Collins em que ele nunca mais quis tocar piano após errar no Live Aid
A música do Led Zeppelin que Dave Mustaine não consegue ouvir


A música que Paul McCartney não toca ao vivo por ter sido "deturpada" em sua ideia original
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
Como pintor Picasso fez Oprah brigar com Paul McCartney por causa de Kanye West
Os quatro álbuns mais terríveis lançados pelos integrantes dos Beatles nos anos 70
O baixista lendário que Paul McCartney nunca quis ser; correr por correr envelhece rápido
A banda dos anos 90 que Paul McCartney gostaria de fazer parte, segundo o próprio
Quando John Entwistle tirou Paul McCartney do sério; "seu metido do *$%*!"
Como Paul McCartney deu empurrão para Rush retornar, segundo Geddy Lee
O hit do Led Zeppelin inspirado em Paul McCartney, segundo Jason Bonham
O dia que Paul McCartney comentou com Pedro Bial sobre fãs fazendo amor no Maracanã



