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Mötley Crüe: resenha de show em São Paulo no Minuto HM

Por Eduardo dutecnic e Rolf dio
Postado em 19 de maio de 2011

O Mötley Crüe passou décadas em branco sem vir ao nosso Brasil Varonil e com isso perdemos a oportunidade de ver a banda em sua melhor forma em termos musicais, performance de palco e em termos de "apelo visual" – um pequeno eufemismo do que seria a pose dos caras – mas mesmo lamentando este ponto de não termos tido essa oportunidade passada, o show de ontem, dia 17/maio/2011 no Credicard Hall, foi bem executado pela banda que mesmo tendo feito um show, digamos assim, "burocrático", com todas as passagens do show executadas de acordo com o que foi ensaiado, sem nenhum "desvio" ou nenhum tipo de surpresa para o público brasileiro tão carente da ausência da banda, fez um show que agradou ao público presente.

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Fosse no repertório sem surpresas ou no bis que só teve uma música – Looks That Kill – os cinqüentões (na média, Mick Mars acaba de completar 60 anos) da banda deram seu recado de forma competente – ainda mais com o histórico de drogas da banda. Mick Mars que sofre de uma doença degenerativa eventualmente necessitava se enconstar em uma das partes do palco para poder apoiar as costas e conseguir seguir em frente. No documentário que mostra a reunião da banda pelos empresários, o Mick Mars estava bastante abalado e combalido pelo doença. Estava há um ano sem sair do apartamento dele com essa doença e foi graças ao trabalho dos managers e a dedicação de recuperar a banda na formação original que ontem tivemos essa oportunidade. Ele estava tão abatido pela situação que no primeiro encontro da banda no escritório dos empresários que ele nem foi reconhecido pelo Tommy Lee nesta ocasião. Mesmo tendo estes problemas e com todo o histórico de drogas do passado, a banda estava muito bem – Nikki Sixx, por exemplo, já teve um episódio de overdose de heroína e chegou a ser declarado como clinicamente morto antes de ser ressuscitado por paramédicos a caminho de um hospital em Los Angeles na década de 80.

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A banda de abertura, Buckcherry, agradou a maioria do público presente mas a apresentação não nos agradou tanto, apesar da competência geral dos músicos. O vocalista, com uma dicção de difícil entendimento, gritava "I love the cocaine", entre outras coisas… enfim, vamos ao prato principal.

A banda entrou às 23:01 em ponto e terminou o show quase 1h30 depois e foi capaz de manter um astral e uma interação muito positiva com o público. Este por sinal foi um dos pontos altos do show: a interação com o público. Sem dúvida os músicos se esforçaram, dentro do script do show, em buscar uma interação.

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Outro ponto alto do show foi o repertório. Bandas que não possuem a necessidade de divulgar material novo em geral são certeiras na confecção de um repertório e com o Mötley ontem não foi diferente – mesmo tendo sido divulgado na imprensa que se tratava de uma turnês do Saints of Los Angeles o repertório primou pela presença dos clássicos.

Tivemos 01h30 só de clássicos bem executados sem nenhuma diferença do formato já executado anteriormente de outras épocas ou das versões de estúdio – mas sem as super-produções "visuais" que costumam aparecer nos shows da banda. Aliado a esse repertório certeiro, tínhamos toda a energia do nosso público que era composto em sua maioria por uma audiência, surpreendentemente, mais nova. Neste ponto, não posso deixar de fazer uma citação direta ao nosso público brasileiro que além de ser uma das maiores referências mundiais em termos de fidelidade e receptividade aos artistas que aportam aqui, compareceu ontem em grande público - mesmo não lotando o Credicard Hall. Somos extremamente calorosos, principalmente quando se trata de uma banda que ficou décadas ausente do nosso circuito.

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Pude constatar como somos carentes no show do Queen & Paul Rodgers e agora no show do Mötley. O público foi um show a parte. Várias pessoas referenciaram a fase andrógina da banda se vestindo como tal e buscando uma caracterização que fizesse esse tipo de homenagem. Daí, me dei conta que tal qual bandas como Kiss, por exemplo, o Mötley Crüe deixou uma identidade visual para os fans – mesmo tendo abandonado essa identidade visual há tempos – os fans se mantém fiéis em suas homenagens.

Continua acompanhando a resenha do show no Minuto HM: http://minutohm.com/2011/05/18/cobertura-minuto-hm-–-motley-crue-em-sp-–-parte-3-resenha/

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