Minuto HM: discografia-homenagem Dio - Rainbow
Por Alexandre B-Side e Flavio Remote
Postado em 14 de junho de 2011
O Minuto HM vem homenageando a lenda Ronnie James Dio com uma série de posts e pesquisas relacionadas a carreira do vocalista.
Complementando, a cada apresentação de resultado das pesquisas dos álbuns, o leitor será brindado com uma detalhada discografia em homenagem a Dio do disco em questão.
Com a conclusão da primeira etapa da série de pesquisas, cujo resultado foi apresentado em http://minutohm.com/2011/06/12/resultados-polls-17-18-e-19-catch-the-rainbow-eleita-melhor-musica-do-ritchie-blackmore’s-rainbow/ , o Minuto HM acaba de publicar a resenha do disco de 1975, "Ritchie Blackmore’s Rainbow".
A leitura é obrigatória para qualquer fã do baixinho e de boa música em geral!
Fique abaixo com o início desta série de fantásticos artigos iniciada no Minuto HM e confira o site para entender a metodologia das pesquisas e homenagens que virão ao longo dos próximos meses!
Neste primeiro capítulo da Discografia de Dio, que abrangerá seus trabalhos entre o Rainbow e o Heaven And Hell, traremos os caminhos que fizeram Ritchie Blackmore juntar-se com Ronnie ainda ao fim do ano de 1974 e formar o que seria ainda que por poucos anos uma das superbandas dos anos 70. Em 1975 é lançado o primeiro álbum do Rainbow, intitulado simplesmente Ritchie Blackmore’s Rainbow.
Pra entender o que acontecia antes deste lançamento, Blackmore, considerado na época um dos grandes guitarristas do gênero, estava insatisfeito com os rumos que o Deep Purple seguia. Após a saída de Ian Gillan e Roger Glover em 1973, com a chegada de David Coverdale e Glenn Hughes, a banda lança no início de 1974 o álbum Burn que é sucesso de crítica e público. A mudança na formação, no entanto, traria mudanças na sonoridade da banda e o álbum seguinte, Stormbringer, lançado no fim do mesmo ano desagradou Ritchie pela característica funky trazida, sobretudo por Glenn Hughes. Não confundamos este funk – influência notória em Glenn Hughes, de Stevie Wonder, James Brown e artistas da gravadora Motown do início dos anos 70, com o posterior funk carioca, que nada tem a ver com o Purple de Stormbringer. Outro motivo de insatisfação foi o fato da banda não ter regravado neste álbum uma cover que Ritchie desejava incluir: Black Sheep of the Family, música da banda Quatermass.
Por outro lado, Ronnie Dio e sua banda Elf haviam sidos descobertos por Roger Glover e Ian Paice em 1972, o que motivou ambos a produzirem o primeiro álbum de estúdio do Elf. Glover produziu o segundo e o terceiro álbum da banda também, que foi convidada a excursionar como banda de abertura do próprio Purple nos anos subsequentes. Dio também faz uma participação no álbum-solo de Roger Glover lançado em 1974, chamado The Butterfly Ball. As turnês do Elf abrindo para o Purple chamam a atenção de Ritchie Blackmore, em particular pelas perfomances vocais de Ronnie. Cabe aqui ressaltar que quando da substituição de Gillan no Purple apenas por Hughes inicialmente, Ritchie já havia exigido outro vocal mais forte para completar o cargo. A preferência por vocais mais poderosos é percebida logo após na admiração por Ronnie James Dio.
Ritchie aproveita uma folga na turnê americana e no dia 12/12/74 grava na Flórida a cover que lhe foi negada pelo Purple, com Dio nos vocais e a participação de músicos de bandas como ELO e Procol Harum, além do baterista do Elf, Gary Driscoll. Nessas seções de estúdio compõe de maneira muito rápida com Dio a faixa Sixteenth Century Greensleeves, que seria lançada no lado B deste compacto. Cada vez mais desiludido com o Deep Purple, Blackmore decide então fazer um álbum solo e grava com todos os membros do Elf (exceto o guitarrista) entre o final de fevereiro e o início de março de 1975, em Munique, Alemanha, o que seria o seu álbum solo Ritchie Blackmore’s Rainbow. O álbum é co-produzido por Dio, Blackmore e pelo renomado Martin Birch, que já havia trabalhado como engenheiro de som em quase todos os álbuns do Deep Purple até então. No repertório, as duas faixas gravadas em dezembro de 74, outras seis faixas inéditas, todas compostas pela dupla Dio/Ritchie e uma nova cover, a versão instrumental de Still I’m Sad, gravada originalmente pelos Yardbirds em 1965.
Continue acompanhando este fantástico texto no Minuto HM: http://minutohm.com/2011/06/12/discografia-homenagem-dio-parte-1/
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
A melhor música dos Beatles, segundo o Ultimate Classic Rock
A pior música do pior disco do Kiss, segundo o Heavy Consequence
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos
Bryan Adams fará shows no Brasil em março de 2026; confira datas, locais e preços
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
O hit do Ultraje a Rigor que fez banda perder contrato por letra falar mal da gravadora
A icônica banda de rock nacional que durou pouco, mas criou enorme memória afetiva


O pior álbum que Dio gravou ao longo de sua carreira, segundo a Classic Rock
Glenn Hughes revela ter sido convidado para a reunião do Rainbow, em 2015
A opinião de Ritchie Blackmore sobre Hendrix e Stevie Ray Vaughan; "não fez nada de incrível"
Quando Ronnie James Dio listou suas cinco canções de rock favoritas
O rockstar que Regis Tadeu tremeu ao entrevistar: "Eu parecia um moleque com fralda cheia"
O Rockstar para o qual Ritchie Blackmore torcia o nariz, mas admitiu ter sido inspiração



