Tower Records: filho de Tom Hanks filmando documentário
Por Nacho Belgrande
Fonte: Site News.Cnet.com
Postado em 13 de junho de 2011
Por Steven Guttenberg
Traduzido por Nacho Belgrande
Eu amava a TOWER RECORDS, mas nunca senti nada por nenhuma outra das grandes cadeias de lojas de discos como a SAM GOODY, VIRGIN ou a HMV Records. Tenho certeza que ao longo de um período de 20 anos eu comprei mais de 1000 discos na Tower Records em Nova Iorque, contra talvez um ou dois em outras lojas. É fácil de explicar por que: as outras grandes cadeias não eram interessantes o suficiente para manter minha atenção. O inventário delas era muito superficial. Quando eles tinham apenas um punhado de títulos de Miles Davis lá, a Tower tinha cem.
As lojas da Tower estavam em sintonia com a cena musical local, então a loja deles que ficava a algumas quadras de distância do Lincoln Center tinha acervos MAMUTIANOS de música clássica e ópera. A Tower Records ficava aberta até meia-noite, sete dias por semana, e era um grande local para se encontrar e jogar conversa fora com amantes da música. Claro, a internet tem uma seleção maior, mas é muito menos divertida. Eu conheci muitos vendedores entendidos na Tower ao longo dos anos, e eles eram exatamente como os geeks de música que trabalhavam nas lojas menores em NYC. Nesse sentido a Tower tinha a vibe de uma loja
Então quando eu ouvi que o ator Colin Hanks (filho de Tom) estava angariando fundos para fazer um documentário, (All Things Must Pass: The Rise and Fall of Tower Records), eu tinha que falar com ele.
Hanks é com certeza um cara da velha escola, então quando ele ligou, ele discou pro meu número num telefone de disco! Certo, ele curte vinil e começou a freqüentar a Tower em Sacramento (capital da Califórnia) quando ele era um garoto. Russ Solomon inaugurou a Tower original em 1960, e antes disso ele vendia discos nos fundos da farmácia do pai dele nos anos 40.
Hanks deu a impressão de ser um homem focado na missão de documentar a história de uma empresa que espelhou os tempos áureos assim como o período de vacas magras da indústria fonográfica. Ele já superou sua meta inicial de 50 mil dólares por semana, mas ele ainda quer levantar ainda mais dinheiro para o filme. Há muito trabalho por fazer ainda.
Hanks já filmou material de dentro de uma Tower local, que parece intacta, exceto pelo fato de que não há nenhum disco dentro dela! Ele entrevistou Russ Solomon longamente sobre a história da loja, que no ano 2000 ainda estava movimentando 1 bilhão de dólares em negócios. Hanks entrevistou um número de empregados da Tower para o filme; alguns disseram que foi o melhor emprego que eles já tiveram, e alguns tatuaram o número deles do registro da loja em seus corpos! Cada loja da Tower era única e dava a seus empregados um grande senso de responsabilidade e orgulho, o que não é visto com muita freqüência dentro do ambiente ‘corporativo’. Eu acho que isso é o que eu achava tão irresistível sobre comprar na Tower.
Hanks me lembrou que a Tower foi a primeira loja física a ter um site de vendas! Aquela Tower é passado, mas Hanks quer celebrar a cadeia que foi uma parte tão grande da indústria musical por um longo, longo tempo.
Contribuições para o projeto ganharão uma menção nos créditos do filme, um DVD autografado e os doadores mais polpudos ganharão ingressos VIP para a estreia mundial do filme em Sacramento, no Tower Theater.
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