Motley Crue: "as pessoas sempre aumentam as coisas"
Por Samuel Coutinho
Fonte: nzherald.co.nz
Postado em 17 de dezembro de 2011
Scott Kara do The New Zealand Herald, conduziu uma entrevista com o baterista do MÖTLEY CRÜE, Tommy Lee. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
The New Zealand Herald: Canções clássicas como "Too Fast For Love", "Girls Girls Girls" e "Kickstart My Heart", ainda te deixam pra cima hoje em dia?
Tommy: Na verdade, talvez não sejam as mais antigas, mas as que vieram depois, essas foram as que definiram a nossa procura, elas sempre resistem ao tempo. Canções como "Kickstart My Heart" e "Dr. Feelgood". Eu acho que provavelmente levou cerca de um álbum ou dois para que pudéssemos descobrir o que dava certo e o que não dava. Então, eu diria que o álbum "Dr. Feelgood" (que apresenta a canção "Kickstart My Heart" nele), deixou a banda no ponto. Foi quando ficamos sabendo exatamente o que diabos estávamos fazendo. E houve muita experimentação ao longo do caminho.
The New Zealand Herald: Muitos dizem que você é um bad boy. Em suas palavras, como é o verdadeiro Tommy Lee?
Tommy: As pessoas sempre "aumentam" as coisas pra deixar a leitura mais interessante. Mas você sabe, eu tive alguns retrocessos em minha vida. E quando você diz "bad boy", sim, eu gosto de me divertir, mas eu não sou uma pessoa má. Às vezes, eu acho, que a única coisa que me incomoda é que encubram o meu talento musical. Mas fora isso cara, eu sou um filho da puta bem descontraído.
The New Zealand Herald: Então o que a música significa para você agora, e como isso mudou ao longo dos anos desde "Too Fast For Love" até a música que você vem fazendo hoje?
Tommy: Eu tinha 17 anos quando gravei "Too Fast For Love". Nós não sabíamos o que diabos estávamos fazendo no estúdio. Acho que posso explicar mais ou menos, é como se fosse a primeira vez que um cara beija uma menina e ele não tem noção do que esteja fazendo. Ele sabe que ele quer fazer aquilo mas ele comete erros, mas quando você cresce e amadurece um pouco, você é influenciado por outras coisas e outros tipos de música. Quando eu tinha 17, eu era inspirado por coisas completamente diferentes do que sou agora. Então as coisas mudam, sua inspiração, seu estilo, sua vida, tudo está em constante movimento. Então, para mim, eu sempre tentei fazer as coisas andarem.
Leia a entrevista completa (em inglês) no The New Zealand Herald:
http://www.nzherald.co.nz/music/news/article.cfm?c_id=264&objectid=10773227
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
Wolfgang Van Halen diz que as pessoas estão começando a levar seu trabalho a sério
A melhor música do AC/DC de todos os tempos, segundo o ator Jack Black
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
Cinco bandas que, sem querer, deram origem a subgêneros do rock e do metal
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
AC/DC, Maiden e festivais de R$ 3 mil: 1 em cada 4 brasileiros já se endividou por shows
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
Site de ingressos usa imagem do Lamb of God para divulgar show cristão
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
A banda que "nocauteou" Ray Manzarek, do The Doors; "Acho que era minha favorita"
Guns N' Roses: a verdadeira história de "Rocket Queen"
Dinho e João Gordo dizem que Lava-Jato e "Tropa de Elite" fizeram extrema direita crescer
O hit dos Beatles cuja letra o pai de Paul McCartney queria mudar
Far Out escolhe 10 músicas de rock tão ruins que acabaram ficando boas
John 5 defende entrada do Mötley Crüe no Rock and Roll Hall of Fame
Nikki Sixx (Mötley Crüe) não gosta de ver artistas de 65 anos agindo como se tivessem 25
Loudwire: melhores músicas Grunge compostas por 5 bandas de Hair Metal
Motley Crue: Sebastian Bach chegou a ser chamado para o vocal



