Coletivo Esfinge: conexões ativadas com Nazareth
Por Larissa Mundim
Fonte: Blog Nega Lilu
Postado em 21 de fevereiro de 2012
O sol começava a esquentar e os banhistas da Praia do Flamengo se recolhiam para debaixo dos cajueiros, dividindo o espaço com aposentadas e aposentados cativos da sombra que envolvia generosa o torneio de Damas e a conversa sem fim sobre a Rede Globo, na ausência de uma Família Real local para curtir, comentar e compartilhar factóides pessoalmente.
Caminhando por ali estava Laura Passing, fotografando todas as flores que lembravam Brisa Marin. A manhã parecia promissora, com tempo para fazer tudo que desse tempo de fazer. Naquele dia pensou em envelhecer carioca e desejou que fosse ao lado de Lilu.
Desviando os olhos do universo botânico deu de cara com Nazareth, citada numa das cenas mais românticas presenciadas pela Nega velha. Ao mesmo tempo em que seus olhos lhe permitiam registrar a poesia daquela pintura mural eternizando o Amor, seu coração avisava que não seria para sempre feliz...
Assim começa a conexão do trabalho da banda escocesa Nazareth, com a história de Nega & Lilu. A pintura ganharia lugar de destaque, fechando a série sobre o carnaval, publicada neste blog de 5 a 10 de março de 2011. Em maio do mesmo ano, o texto Love Hurts, que dá nome a uma das canções mais dramáticas do rock mundial, é gravado como tatuagem no corpo da autora. O Coletivo Esfinge queria que, de passagem por Goiânia, Dan McCafferty e os caras da banda soubessem disso para que o elo existente entre as duas obras fosse consolidado.
E rolou. Rolou porque acreditamos que seria possível e porque o José Carlos (Zé), gerente de palco do Bolshoi Pub, também acreditou e porque o Willian fotografou. Agradecemos a todos que colaboraram, incluindo aqui os não mencionados, pela atenção e carinho.
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