RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Setlist da tour do Savatage contará com clássicos e músicas "mais obscuras", afirma Jon Oliva

O dia que Bruce Dickinson encheu a cara, comprou quilos de caviar e não comeu

A grosseria dos fãs do Slayer que fez Serj do SOAD perder controle: "Mandei acender luzes"

Os dois maiores hinos dos Rolling Stones inspirados em viagem de LSD, segundo Keith Richards

Mike Portnoy ressalta amadurecimento dos músicos em reunião do Dream Theater

Porque Randy Rhoads ficava irritado com Eddie Van Halen; "isso me mata"

O grupo que foi apontado como "novo Nirvana" e "salvação do Rock", mas passou longe

Site elege as 10 piores do Led Zeppelin: "Nem toda canção pode ser tão boa quanto Kashmir"

O megahit do Metallica que Lars Ulrich odeia e acha "realmente forçado"

Como uma escada, uma lupa e uma palavra fizeram John Lennon se apaixonar por Yoko Ono

Novo álbum de Slash deve sair entre fim deste ano e início do próximo, diz baixista

Peter Frampton conta como faz para seguir se apresentando com doença degenerativa

Steve Harris ficou mal-humorado quando Bruce deixou o Maiden, mas logo soltou um "dane-se"

A música "politicamente engajada" com batidas de Samba que se tornou um hino do Metal

Eloy Casagrande explica os significados da sinistra máscara que ele usa no Slipknot


Stamp

Mike Portnoy desabafa sobre indicação do Dream Theater ao Grammy

Por Nathália Plá
Fonte: blabbermouth.net
Postado em 07 de março de 2012

A rádio de rock WBAB de Nova Iorque, Fingers of the Babylon, entrevistou recentemente o baterista Mike Portnoy (ADRENALINE MOB, DREAM THEATER, AVENGED SEVENFOLD). Ouça aqui a conversa. Seguem abaixo alguns trechos da conversa (transcritos pelo BLABBERMOUTH.NET).

Falando sobre como foi ver o DREAM THEATER receber indicação a um Grammy Award um ano após sua saída da banda:

Portnoy: "Foi uma coisa difícil de ver para mim porque eu trabalhei tão duro por todos aqueles anos para sempre lutar para conseguir que a banda tivesse uma aceitação de destaque e reconhecimento. Nós sempre nos saímos tão bem por contra própria por todos aqueles anos – nós meio que subimos a escada à nossa própria maneira. Nós lotávamos o Radio City Music Hall [na cidade de Nova Iorque] sob nossas próprias condições. Então a gente fazia as coisas do nosso jeito e sempre almejávamos um lugar de destaque, aceitação comercial ou reconhecimento. Então ver isso finalmente acontecer um ano depois de eu ter saído, para mim foi de partir o coração, a nível pessoal. A nível profissional, fico feliz que isso finalmente tenha acontecido para a banda. Foi algo que levou muito tempo; devia ter acontecido há muitos, muitos anos atrás. Então, de um lado, foi empolgante a banda finalmente ter sido reconhecida, mas foi um pouco estranho ter acontecido... o timing da coisa toda – depois de todo o trabalho, sangue, suor e lágrimas que eu dediquei. Mas quer saber de uma coisa?! Antes tarde do que nunca. Mas a outra realidade disso... Eu não quero soar como uma pessoa amarga, mas a realidade é que durante todos anos que estive na banda, eu nunca dei importância ao Grammy; era sempre assim, 'F*-se o Grammy'. Para mim, era sempre como uma piada, e nunca deixei pesar tanto ou dei tanto valor pra começo de conversa. Então eu não quero sair e dizer isso agora e vai parecer que eu estou ressentido porque eles receberam a indicação, mas a realidade é que é legal ter reconhecimento, mas na realidade nunca foi algo importante para mim. Eu sempre me preocupei mais em fazer as coisas do nosso jeito... Eu acho, honestamente, que o significado da indicação foi mais como um assentimento a uma carreira e ao fato de que o DREAM THEATER existe e é relevante no que faz... Eu honestamente não acho que tenha tido a ver apenas com o novo álbum A Dramatic Turn Of Events e aquela música em particular On The Backs Of Angels. Quero dizer, é claro que é fácil para mim dizer isso, e eu provavelmente vou ser criticado por dizer isso, mas eu acho que a realidade é que foi mais um assentimento a uma carreira, e se foi, se for esse o caso, então eu acho que é bem merecido. Mesmo eu não estando lá, acho que a banda realmente deixou sua marca com o que fizemos, então acho que ela merece ser reconhecida."

Dream Theater - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Falando sobre a forma dramática que sua separação do DREAM THEATER foi tratada pela mídia:

Portnoy: "A realidade é que vivemos numa época em que tudo está na internet em tempo real. Toda banda passa por rompimentos ou separações. Quando crescemos isso aconteceu com o VAN HALEN e aconteceu com o KISS e aconteceu com o PRIEST e com o MAIDEN e com essa e aquela banda, e isso foi antes da internet e essas coisas não eram tão amplamente divulgadas e publicadas. E eu vivo uma vida bem aberta. Eu valorizo minha relação com os fãs e uso o Twitter e o Facebook e meu site, então minhas atividades cotidianas são um livro aberto que eu partilho com meus fãs, no melhor e no pior. Então eu acho que por causa disso, muita merda se espalhou e foi distorcida ao olho público, quando, na realidade, antigamente – nos anos 70, 80 e 90 – muita coisa desse tipo acontecia às portas fechadas. Nós vivemos numa época em que o Twitter e o Blabbermouth e tudo mais está aí em tempo real. Então, infelizmente, muitos dos detalhes por trás da separação provavelmente, na realidade, não deveriam se tornar uma discussão e dissecação pública, mas infelizmente se tornaram... A diferença é que antes, nos anos 70, 80 e início dos 90, apenas jornalistas e DJs e gente assim era capaz de comentar sobre as bandas e a música. Agora qualquer menino de 12 anos com um computador tem um fórum aberto para se envolver. [risos] Então quando você tem algo como uma separação ou rompimento você tem milhares de comentários a respeito e dando combustível a mais comentários, é muito diferente do que foi para nós nos anos 80 e 90... Toda vez que eu tentava me defender, eu era linchado e analisado além da conta e mal interpretado, então eu aprendi do jeito mais difícil ao longo do ano passado que a melhor resposta é nenhuma resposta. E isso é triste, porque eu sempre valorizei ser bem, bem aberto e honesto com os fãs. Você vê pessoas como o Lars Ulrich [METALLICA] e o Dave Mustaine [MEGADETH] e geralmente as pessoas que são honestas e abrem a boca para falar das coisas são as pessoas que tem de se calar e servir de exemplo. Então... vivendo e aprendendo."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Falando sobre as circunstâncias que levaram à saída dele do DREAM THEATER:

Portnoy: "Basicamente, estivemos juntos por 25 anos, dos quais pelo menos 15 a 20 foram muito, muito ativos – compondo, gravando, fazendo turnê... num ciclo infinito. E para ser honesto, entre esses ciclos, eu sempre supervisionava tudo – desde a produção, passando pelos DVDs, sites, merchandise até os fã-clubes – então eu nunca tinha descanso, enquanto os outros caras iam pra casa e ficavam um tempo com suas famílias. Então eu estava ficando saturado. E justiça seja feita, eu gosto de fazer outras coisas com outros projetos e coisas assim, e eu acho que, às vezes, dar um tempo da família – quer dizer, a banda em tempo integral – às vezes era bom. Mas de qualquer forma, mais perto do fim, eu estava me sentindo saturado. Por fora a banda estava caminhando a passos largos – tínhamos acabado de fazer uma turnê com o IRON MAIDEN, tocamos no Madison Square Garden pela primeira vez. Então a banda ainda estava construindo, crescendo e desenvolvendo. Mas depois de 25 anos, eu simplesmente sentia que precisávamos de dar um tempo. Eu sentia que, no backstage, não havia camaradagem e todos tinham camarins separados. Eu estava lá, eu toquei um tempo com o AVENGED SEVENFOLD numa turnê, e eu estava vendo essa irmandade e essa camaradagem que era empolgante e inspiradora para mim, e eu não estava vendo isso no DREAM THEATER, então eu apenas sugeri, 'Ei, caras, vamos parar um pouco, dar uma pausa. Isso pode fazer bem à banda. Pode reacender a chama e estimular o relacionamento. Os fãs podem, talvez, ficar famintos após um ano ou dois'. Então eu sugeri isso e, obviamente, eles não queriam parar, eles não queriam dar um tempo, e eu desesperadamente precisava de um tempo – não do trabalho, mas dos caras e do ciclo infinito. . . Eu sempre digo a minha esposa, em nossa relação, acho que uma das razões pelas quais eu e minha esposa temos uma relação tão ótima, e estamos agora juntos há mais de 20 anos, é que eu fico longe bastante. Eu saio em turnê. E as pessoas me dizem, 'Bem, como pode um casamento durar se você fica sempre longe?' E eu sempre digo, 'Bem, a ausência faz o coração ficar mais apaixonado'. Esse tempo longe um do outro na verdade tornou nossa relação mais forte. E acho que o mesmo poderia se dizer do DREAM THEATER. Acho que estavámos juntos demais por muito tempo que eu achei que dar um tempo podia fazer bem a nós. Quero dizer, todos, desde o METALLICA, RUSH até o MAIDEN, num dado momento, param um ou dois anos. De qualquer forma, é o que é, e eu não vou ficar remoendo, e eu aceitei as coisas como são e nós decidimos seguir caminhos diferentes. Eu estou muito, muito feliz onde estou e não tenho arrependimentos. É assim que é estou olhando aonde estou hoje e para onde vou no futuro e não estou me preocupando com o passado. Meu tempo e meu momento com o DREAM THEATER sempre farão parte de mim, é algo de que sempre sentirei orgulho. Mas, sabe, é 2012 e eles estão onde estão e eu estou onde estou, e todos estão seguindo em frente."

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Nathália Plá

Mineira de Belo Horizonte, nasceu e cresceu ouvindo Rock por causa de seu pai. O som de Pink Floyd e Yes marcou sua infância tanto quanto a boneca Barbie, mas de uma forma tão intensa que hoje escutar essas bandas lhe causa arrepios. Ao longo dos anos foi se adaptando às incisivas influências e acabou adquirindo gosto próprio, criando afinidade pelo Hard Rock e Heavy Metal. Louca e incondicionalmente apaixonada por Bon Jovi, não está nem aí pras críticas insistentes dirigidas à banda. Deixando a emoção de lado e dando ouvidos à técnica e qualidade musical, tem por melhores bandas, nessa ordem, BlackSabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Metallica e Dream Theater. De resto, é apenas mais uma apreciadora do bom e velho Rock'n'roll.
Mais matérias de Nathália Plá.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS