Rush: biografia de Clockwork Angels escrita por Neil Peart
Por Vagner Cruz
Fonte: Rush Fã-Clube Brasil
Postado em 22 de maio de 2012
O site da gravadora Roadrunner Records disponibilizou recentemente a biografia completa de Clockwork Angels, escrita por Neil Peart. O baterista fala sobre todo o processo de concepção do álbum ao longo de três anos, explicando as composições, inspirações e outros detalhes muito interessantes.
Veja um trecho:
Sem dúvidas, nesse momento, depois de estarmos juntos há quase 38 anos (e mais ou menos uma década ou duas antes disso), Alex, Geddy e eu alcançamos nossos 'anos maduros'. No entanto, chegamos quentes e suados de trabalho, deslizando na terceira base, uma banda de turnês. Assim como nossa amizade bem-humorada, nossa dedicação e inspiração permanecem fortes, combinadas com a experiência duramente conquistada e o conhecimento adquirido ao longo de vinte álbuns de estúdio e, talvez, acima de tudo, fazendo milhares de shows ao vivo.
Em dezembro de 2009 nós três nos reunimos para falar sobre o próximo ano. Enquanto comíamos, bebíamos e ríamos muito, coisas que fazemos tão bem, discutimos todos os projetos que poderíamos alcançar em 2010. Poderíamos começar a trabalhar em um novo álbum ou lançar uma grande turnê. Como tolos que somos, acabamos fazendo as duas coisas.
Talvez o vinho possa ser o culpado por isso - por nossa conversa ambiciosa sobre criarmos uma nova música que fosse "um pouco mais prolongada". Por sua vez, o vinho parecia me animar (In Vino Veritas - No Vinho Está a Verdade) a falar com os rapazes sobre a minha idéia de um mundo fictício, uma configuração possível para um conjunto de canções que contariam uma história. (A primeira canção, "Caravan", contém uma linha chave: "In a world where I feel so small, I can’t stop thinking big" (Em um mundo onde me sinto tão pequeno, não consigo parar de pensar grande).
Meu amigo Kevin J. Anderson foi um dos pioneiros de um gênero da ficção científica que veio a ser chamado de "steampunk" – uma reação mais romântica e idealista contra os futuristas "cyberpunk", com seus cenários desumanizados, alienados e sua sociedade distópica. Nossas viagens anteriores para o futuro, como "2112" e "Red Barchetta", foram criadas dentro desse tipo mais obscuro de imaginação, buscando um efeito dramático e alegórico. Dessa vez pensei sobre as definições steampunk do "Futuro como deveria ter sido" ou "O futuro visto do passado" – conforme imaginado por Julio Verne e H. G. Wells no final do século XIX.
A tradução completa pode ser vista no link abaixo.
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