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Dio: 12a parte de discografia comentada no Minuto HM

Por Flavio Remote e Alexandre BSide
Postado em 17 de outubro de 2012

Após a saída do Black Sabbath no fim da tour de Dehumanizer, sem participar dos shows de Costa Mesa, Dio novamente se vê na tarefa de (re)montar a sua banda. Vinnie Appice chega a participar dos dois shows de Costa Mesa, porém se reúne com o baixinho após os shows, saindo também do Black Sabbath que, por sua vez, estava rumo a se reunir em sua formação original. O início desta nova fase, em novembro de 1992, traz novamente a formação do início da carreira solo do baixinho, com o recrutamento também de Jimmy Bain para o baixo. A ideia era a mesma de Holy Diver: encontrar a peça chave para a reformação da banda, um guitarrista com o estilo desejado. O início da procura se dá com anúncios nos jornais de Los Angeles, como o Los Angeles Times.

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Antes de encontrar o novo membro, porém, Dio faz uma mudança no grupo, demitindo Jimmy Bain em março de 1993. Jimmy não estava correspondendo às expectativas e Dio resolve procurar o seu amigo e também baixista Jeff Pilson para indicações no substituito de Bain. Jeff resolve se auto indicar, sendo plenamente aceito por Dio.

Dio, muito satisfeito pelo último trabalho realizado (Dehumanizer), decide manter o estilo, procurando um guitarrista que se enquadrasse no estilo de Tony Iommi, trazendo um tom mais industrial para sua banda. Além do estilo musical, Dio resolve abandonar para este disco a temática de castelos, dragões, fadas e reis, procurando uma temática mais sintonizada com o problemas do mundo daquela atualidade.

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Tendo isso em vista, nenhum dos prévios guitarristas da banda se encaixariam ou estariam disponíveis para o próximo disco: Vivian Campbell, além de ter virado um conhecido desafeto de Dio, após uma participação no Whitesnake (tour de 1987), estava consolidado como o 2º guitarrista do Def Leppard, desde 1992. Craig Goldy não se enquadrava no estilo procurado e Rowan Robertson havia montado sua banda, Violets Demise, com apoio do baixinho.

A procura do guitarrista se estenderia entre os meses de junho a agosto de 1993, quando Tracy Grijalva (Tracy G) é escolhido. Tracy trazia um estilo mais agressivo e sujo que os guitarristas anteriores de Dio, direcionado à procura pelo estilo de Tony Iommi, porém com muito mais modernidade, com o uso extensivo de alavanca e efeitos menos tradicionais.

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A gravação de Strange Highways se dá no estúdio Rumbo em Los Angeles com o produtor Mike Fraser, que havia trabalhado recentemente no álbum Coverdale/Page.

Dio resolve agendar o lançamento do álbum em datas distintas, coincidindo com o início da tour nos locais que a banda iria se apresentar. Desta forma, o disco é lançado em outubro de 1993 na Europa e Japão, antes da perna européia da turnê. Dio precisaria completar o lineup de sua banda, com um tecladista, antes do início dos shows. A ideia inicial era trazer de volta Jens Johansson, que não se mostrou interessado, já que o objetivo era novamente manter o tecladista "escondido" nas apresentações. Scott Warren (ex-Warrant) é convocado. Esta primeira tour européia se desenvolve entre 04/11 a 12/12/1993, abrangendo Grécia, Áustria, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Espanha, tendo a banda Freak Of Nature como banda de abertura e traz boa parte do novo material de Strange Highways, com as músicas Jesus Mary & The Holy Ghost, Strange Highways, Pain, Evilution, Hollywood Black e Here’s To You.

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O lançamento americano do disco seria adiado devido a um grande terremoto que acontece em Los Angeles em 17/01/1994, que modifica as datas da turnê americana, além de destruir as casas de Vinny Appice e Tracy G. O disco é finalmente lançado uma semana após o terremoto e a tour se estende por 6 meses, entre maio e outubro de 1994, e no setlist há a inclusão de Give Her The Gun dentro do material do disco novo.

Evilution seria lançado como single e vídeo, que chegou a ser filmado no Hammersmith Apolo em Londres em 12/12/1993, mas no final somente foi lançado como single em Áudio CD com duas versões da mesma música, a do álbum e uma versão edit. Jesus, Mary & the Holy Ghost também seria lançada como single em 1994.

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Por fim, há uma tour complementar de Strange Highways no Brasil no fim de 1995, entre as datas de 27/11 a 02/12/1995, nas cidades de São Paulo (com três shows), Curitiba e Florianópolis.

PRÉ-NR:

Antes de montar o Nota do Redator, gostaríamos de registrar duas entrevistas (*)

1) No ônibus da tour de Strange Highways – ilustra um momento especialmente sincero de Dio, que mostra o seu descontentamento do recém-rompimento com o Sabbath e ainda, os leitores do Minuto HM poderão saber em detalhes o que o próprio Dio acha dos álbuns até o momento do lançamento deste trabalho.

2) A entrevista de 03/02/1994 feita por Thomas S. Orwat Jr no seu site, sobre o recém-lançado Strange Highways.

N.R.:

A ideia de Dio em tentar manter a temática e até o som de Dehumanizer nos agrada muito – o resultado, porém…

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Encontrar as tentativas de se criar um novo Dehumanizer não é tarefa das mais difíceis em Strange Highways, o vocal é bem rasgado (até mais que no Black Sabbath), como é bem demonstrado em Firehead e Pain, o ritmo é fortemente cadenciado como em Jesus, Mary & the Holy Ghost e o som da guitarra bem "ríspido", como na entrada de Hollywood Black ou em Evilution.

Mas percebe-se que falta algo para elevar o nível do álbum. Entendemos que dentro do Dehumanizer, a música que melhor ilustra a inspiração para a questão musical procurada por Dio neste álbum é a faixa final, Buried Alive. Essa possui um riff em qual provavelmente definiu fortemente a característica deste Strange Highways. No entanto, a própria Buried Alive tem, como em todo o restante do maravilhoso álbum do Sabbath, uma parte harmônica e melodiosa muito rica em seu refrão, parte esta que também é a base do magnífico solo de Tony Iommi.

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Esta alternância de estilos é um ganho fundamental em comparação com as bases de Strange Highways. A entrada de Tracy traz ao mesmo tempo um som um pouco mais moderno e menos engenhoso – e realmente não dá para tentar comparar o nível de composição com Tony Iommi, que sempre foi a peça fundamental da parte inventiva do Black Sabbath. E os solos, que sempre foram destaques de qualquer álbum de Dio, desta vez não acrescentam em dinâmica, melodia ou em contraste necessário. Tracy pode até ser considerado um guitarrista inovador, técnico e rápido, porém falta-lhe muito em harmonia e diversidade, algo que a referência procurada por Dio (Iommi) tinha e tem até hoje de sobra. A falta de melodia também é sentida em todos os riffs do disco: o álbum soa muito monotônico e peca pelo excesso de dissonância.

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A cadência rítmica cai bem apenas em contraposição à introdução melódica da música Strange Highways e que apresenta uma melodia mais normal em comparação com as outras "modernas" do disco e talvez por isso seja uma das melhores da bolacha – e escolhida como vencedora da pesquisa do Minuto HM.

http://minutohm.com/2012/10/06/resultados-polls-49-50-e-51-strange-highways-eleita-melhor-musica-do-strange-highways/

E no meio disso tudo, uma música destoa de todo o resto: Give Her The Gun, que é a nossa preferida, começa com uma balada, que cresce em peso no refrão e que apesar de trazer o tom ríspido, e um solo que não acrescenta no nível da música, é contrastada com uma melodia agradável – talvez seja a única que lembre verdadeiramente o intuito do álbum e se talvez pudesse até se encaixar no trabalho anterior do baixinho com o Sabbath.

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Um tiro no pé: ao tentar manter o estilo de Dehumanizer e delinear a escolha do estilo do novo guitarrista, Dio não encontra a criatividade necessária nos novos membros da banda para manter a qualidade do seu álbum anterior e o resultado é o disco que consideramos o mais fraco de sua carreira solo até então. Ao montar um álbum ainda mais "industrial", Dio afugenta boa parte dos seus fãs, que gostavam da temática "Dragões e Castelos" e não arregimenta muitos novos.

Desta forma, o resultado do disco não é o esperado, vendendo em torno de sete vezes menos que o anterior com o Sabbath. Embora não tenha tido grande sucesso nesta nova empreitada, Dio continuaria com Tracy para o próximo álbum, que é tema da nossa próxima resenha. Até lá.

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Flávio Remote e Alexandre Bside.

(*) Para ver as entrevistas, fotos e vídeos da época, acesse a matéria original no Minuto HM:

http://minutohm.com/2012/10/14/discografia-homenagem-dio-parte-12-album-strange-highways/

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