The Voice: entrar no programa vale mais que gravadora
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 13 de outubro de 2012
Coloque agora o chefão da Live Nation, IRVING AZOFF, na lista de pessoas que acham que ficou mais difícil, e não mais fácil, para os artistas serem bem sucedidos no ramo musical hoje em dia.
E de acordo com Azoff, parte do problema é que é mais fácil fazer música do que jamais foi antes, com menos monetização, um forte contraste em comparação com a ‘era de ouro’ dos anos 60 e 70. "Basicamente, falando de antes com agora, você tinha um álbum de sucesso e poderia vir até Los Angeles e lotar o Staples Center por três dias – antes era o Forum, hoje em dia seria o Staples Center," disse Azoff recentemente ao entrevistador Jude Apatow. "Agora, você não consegue emplacar sequer uma música de sucesso, mas se caso consegui-lo, você abre pra alguém em uma boite."
"Eu digo pras pessoas o tempo todo que é muito diferente, muito mais difícil hoje em dia." E ao invés de assinar com uma gravadora, o grande objetivo agora é... entrar no ‘The Voice’? "Naquela época, ninguém consideraria ir a um programa de competição musical", Azoff reforçou. "Agora você assiste ao The Voice e ouve todos esses garotos dizendo, ‘essa é a maior oportunidade da minha vida’, e ainda assim você tem 64 candidatos no The Voice. O American Idol existe faz 10 ou 11 anos, então você já teve 100 ou 110 pessoas de talento notável, e você conta EM UMA MÃO o número de carreiras que progrediram daquilo." "Então isso te diz que mesmo com uma quantidade enorme de exposição na TV aberta, como é difícil ser bem-sucedido no ramo da música."
Mas quem são os culpados disso? "ROUBO E OPÇÃO, e também era muito caro gravar um disco, agora você pode fazê-lo em casa", disse Azoff. "A música é agora a trilha sonora da vida das pessoas, mas tem muito menos capacidade de monetização."
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