Tony Iommi: armário cheio de riffs, mas raramente recorre a eles
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 26 de agosto de 2013
A SF Weekly recentemente falou com o guitarrista do BLACK SABBATH, Tony Iommi sobre o making of de seu novo álbum, "13" - o primeiro em 35 anos a trazer grande parte da formação original do grupo.
Quando perguntando se ele gosta de trabalhar com o lendário produtor Rick Rubin, que é notório por ser muito inconstante nos estúdios enquanto os álbuns estão sendo feitos, Iommi disse: "A princípio eu estava um pouco apreensivo, porque eu não sabia como ele iria trabalhar. Todos estávamos. Mas no final do dia, sim, eu acho que isto funcionou muito bem. É bom ter alguém no controle, porque é difícil controlar esta banda quando você é um dos membros. Eu realmente estipulei que precisaríamos de um produtor quando nos juntássemos. É legal dizer 'Sim, podemos fazer isto sozinhos', o que nós provavelmente poderíamos, mas você chega neste estágio onde você se perde novamente, e você começa: 'Sim, vamos fazer um overdub nisto, ou colocamos uma harmonia aqui', e tudo foge do controle. Ter alguém como Rick, nos mantém no básico. Eu na verdade coloquei algumas harmonias quando ele não estava por lá, mas ele removeu tudo depois."
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Ele adiciona: "Rick queria que eu tocasse os solos ao vivo, o que não tenho feito por anos. Eu normalmente faço a base e depois coloco os solos. E eu falei: 'Bem, eu ainda não sei o que vou tocar', e ele respondeu: 'Bem, vamos tentar algo.' E ele me encorajou a tentar coisas diferentes, e isto aconteceu em 'Age Of Reason' e 'Damaged Souls'.
Iommi também falou sobre o processo de composição dos Riffs para "13", comentando sobre eu infinito catálogo de material: "Eu tenho um armário cheio de riffs, mas eu raramente recorro a eles, para ser honesto. Eu sempre penso: 'Bem, eu vou guardar isso e depois vou usar', mas quando chega a hora de fazer algo, eu sempre apareço com algo novo. Para este álbum eu escrevi com propósito, para que eu tivesse um arsenal de ideias para tocar para os outros caras. Eu não queria andar em uma sala onde todos olhassem uns aos outros e dissessem: 'O que vamos fazer agora?'"
Ele continua: "Eu tenho que sentir por mim mesmo. Vem de dentro. Você faz um riff e então pensa: 'Sim, eu gosto disso, eu quero ouvir isto de novo. Sim, eu gosto disso." Eu quero dizer: Eu fiz milhares e milhares de riffs. Eu posso entrar no estúdio e tocar por alguns dias e acabar com incontáveis riffs e eu posso nem mesmo usá-los."
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