Engenheiros do Hawaii: Gessinger fala sobre a banda ao Zero Hora
Por André Nascimento
Fonte: Zero Hora
Postado em 01 de maio de 2014
Humberto Gessinger numa entrevista concedida ao jornal gaúcho Zero Hora revelou ter recebido propostas de organizadores de festival para reativar o pausado ENGENHEIROS DO HAWAII e ainda falou sobre as formações que a banda teve ao longo tempo. Leia trecho da entrevista.
Engenheiros Do Hawaii - + Novidades
É o caso do sujeito refém do passado, certo?
É, mas ninguém faz isso de graça. O mercado quer. Para quem vende os meus shows, seria muito melhor se fosse Engenheiros do Hawaii ao invés de Humberto Gessinger. Pra mim, em termos de volume, também seria melhor. Fui convidado por vários festivais para voltar com os Engenheiros. O show com o meu nome tem repertório semelhante, mas eles não querem, e eu entendo isso. É uma grife, vou fazer o quê? Mas, se meu coração não está lá, não posso fazer. Não importa se faria mais dinheiro ou não, quem tem que se preocupar com isso é o empresário, não eu. Volto a falar: bendito fracasso, que abre as portas do sucesso.
O fato de ser um cara declaradamente isolado o ajudou nas mudanças de formação da banda?
Se você entrevistar os caras que tocaram comigo, duvido que vão dizer que já tocaram com alguém tão aberto. Sempre dei liberdade total. Por outro lado, sou focado no que quero fazer. Então, talvez, pra quem toque comigo, fique meio limitado. O chavão do cara que manda o músico fazer uma coisa e não dá espaço é bem injusto. Mas sou obcecado pelo meu trabalho, estou disposto a fazer shows o ano inteiro, e tem gente que não, quer dar um tempo, e isso cria uma distância. Da formação com o Luciano, o Lucio e o Adal (integrantes de 1996 a 2000), eles saíram porque estavam montando outra banda. O Tavares (guitarrista que o acompanha atualmente) tem o trabalho dele. É diferente da saída do Pitz (Marcelo, primeiro baixista), quando a coisa começou a ficar grande, e ele não quis fazer parte daquilo. E tem o lance do Augustinho (Licks, guitarrista) e do Carlos (Maltz, baterista). É bonita demais a história, porque foi muito intensa e, ao primeiro sinal de desgaste, nos separamos. Foram sete discos em sete anos, muita coisa. A gente não tinha mais como crescer musicalmente. Me surpreende mais o fato de termos ficado tanto tempo juntos do que não termos ficado pra sempre. Fico emocionado e lisonjeado pelas pessoas que sentem carinho pela formação. Mas vi a coisa de dentro, sei o que rolaria se a coisa continuasse. E meu trabalho sofre com isso, porque muita gente não ouviu alguns discos posteriores por birra (risos).
A entrevista na íntegra com o vocalista/baixista Humberto Gessinger pode ser lida através do link abaixo.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/pagina/humberto-gessinger.html
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
Glenn Hughes passa mal e precisa encerrar show mais cedo em Belo Horizonte
10 guitarristas impossíveis de serem copiados, conforme o Metal Injection
Esposa e filho homenageiam David Coverdale após anúncio de aposentadoria
O guitarrista do rock nacional que é vidrado no Steve Howe: "Ele é medalha de ouro"
O álbum que metade do Black Sabbath concordava ser o pior da banda
Quem são os músicos que estão na formação do AC/DC que vem ao Brasil
As duas músicas que Bruce Dickinson usa para explicar o que é rock and roll
A banda feminina que foi grande fonte de inspiração para os primeiros anos dos Beatles
Apoio de Fred Durst à Rússia faz Limp Bizkit ter show cancelado na Estônia
A "guerra musical" dentro do Guns N' Roses que fez a banda se desmanchar
Sharon Osbourne revela o valor real arrecadado pelo Back to the Beginning
A crise no Sepultura repete os clichês de tretas da história do rock and roll
A música do Metallica que Elton John considera uma das melhores da história
A música agitada que nasceu como balada romântica e se tornou um hit dos anos 90

A piada de Humberto Gessinger sobre Porto Alegre que muitos acharam bairrista
A expressão artística que Humberto Gessinger acha covardia: "Não tenho paciência"
A comparação entre Renato Russo e Humberto Gessinger na visão de Carlos Maltz



