Metallica: Lars conta que o "Kill' Em All" influenciou novo álbum
Por Bruce William
Fonte: Metallica Remains
Postado em 19 de agosto de 2016
Lars Ulrich explicou que o Metallica escreveu a maior parte das músicas do "Hardwired... To Self-Destruct" no outono [americano] de 2014 e primavera [americana] de 2015. O objetivo inicial da banda com o disco era "continuar de onde paramos", disse o baterista. "Desde o 'Death Magnetic', nós temos estamos ocupados: fizemos o lance com o Lou Reed, um medley do Ronnie Dio, um cover do Deep Purple, e obviamente o filme ['Through The Never'] que demorou dois anos. Greg Fidelman tem trabalhado com a gente em tempo integral desde então. Nós não tivemos tempo de nos sentar e avaliar o que estávamos fazendo. Então não foi até que estivessemos mais adiante do processo, que fizemos um balanço do que estávamos fazendo e nos perguntamos o que estávamos tentando dizer com o álbum. Foi aí que as coisas tomaram forma e se tornaram coerentes. Mas não trabalhamos com uma missão declarada."
Perguntado sobre seu comentário anterior de que as músicas do "Hardwired" seriam "menos frenéticas" do que aquelas do "Death Magnetic", Ulrich explicou: "A maioria das músicas são mais simples. Nós introduzimos um humor e nos prendemos a isso, ao invés de músicas que fizemos onde um riff acontece, e então vamos aqui e ali, e se torna uma jornada por todas essas atmosferas de sons diferentes. As músicas são mais lineares. E por 'menos frenéticas', digo que há menos começos e paradas nas músicas. Elas seguem um pouco mais constantes do que no último disco."
Lars também falou sobre como os relançamentos do "Kill 'Em All" e do "Ride the Lightning" afetaram o "Hardwired". Ele disse: "Eu não posso dizer que houve um momento mágico onde estávamos ouvindo 'Metal Militia' e escrevemos uma música. Mas nós tocamos o 'Kill 'Em All' na íntegra no Orion Festival em Detroit em 2013. Aquela foi a primeira vez que eu realmente curti esse disco. Antes, eu desconsiderava esse disco pois 'Ride the Lightning' e 'Master of Puppets' podem ser um pouco mais intelectualmente estimulantes e desafiadores - eles foram discos mais profundos - e não foi até 2013, quando o tocamos, que percebi que o 'Kill 'Em All' tinha uma coesão. Ele tinha sua própria coisa com a velocidade, mas mais simples - as músicas são longas, mas não tão progressivas. É um mundo próprio. E eu acho que há alguns elementos disso que aparecem nisto. Eu diria que há um traço de resíduo de redescobrir o 'Kill 'Em All' que aparece nas composições."
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