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Ghost no Grammis 2016: um prêmio merecido e uma leitura

Por Rodrigo Contrera
Postado em 13 de agosto de 2016

Há muitos anos que uma apresentação de banda em premiação (no caso do Grammis 2016) não me afetava tanto quanto esta da banda Ghost. A música é boa, sim, e é que nem chiclete, fica na mente; mas não é isso o que realmente ficou, e ora me causa admiração, ora me causa um certo pavor (porque a banda é realmente satânica, e eu me reconverti ao cristianismo recentemente). Vou tentar lhes explicar o que acontece.

Irei me basear no vídeo da apresentação premiada, que está aqui:

Assistir vídeo no YouTube

Ghost - Mais Novidades

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Todos nós por vezes - ou vezes sem conta - nos sentimos joguetes do destino, ou, para quem acredita nisso, do diabo, do Belzebu, do Demônio mesmo. Como se não fôssemos donos de nossos destino, como se fôssemos meros brinquedos a ser tratados com displicência, como se nada fôssemos. Pois é assim mesmo que começa a música, mostrando atores fazendo as vezes de marionetes, enquanto lá atrás, numa tela perfeita, está ele, alguém que realmente conduz o jogo. O demônio. Claro, vemos apenas uma pessoa fantasiada, com um rosto de faces marcadas, fazendo as vezes de manipulador daqueles atores. Mas vemos mais. Porque ele mantém uma face incólume, nem sorrindo, nem sério. Como se estivesse fazendo aquilo para o que foi feito: como se fosse SEU destino. Pois o destino do Diabo é ser ele mesmo. Mesmo.

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Daí os vocais começam e a gente se vê diante de um Papa com a Cruz ao contrário, cantando He is, de forma cativante, praticamente sem mexer os lábios, ao que parece sinceramente prestando tributos a Ele, o dono das vidas práticas, mas não das almas, aquele que parece nos dominar o tempo todo, e o nosso destino, fazendo com que nos reviremos, tentando viver, tentando tocar nossas vidas, sem sucesso. Pois quando aparecem as guitarras em solos em duo vemos as figuras (os atores marionete) simplesmente voando pela vida, caindo e se tornando meros joguetes, na realidade. E com um detalhe bastante representativo: uma camada de vermelho por cima de seus corpos, como se fosse o Inferno a ditar as regras da vida real.

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Confesso-lhes que eu tremo quando vejo tudo isso. Porque é muito forte, sim, e muito cativante. E temos tendência a cantar aquilo, quando aquilo simplesmente diz: o dono das vidas, aqui na Terra, não é Deus, não, meus caros, é o Belzebu, mesmo, o Deus mau dos gnósticos. Daí a força de tudo, que porém diminui quando vejo entrevistas de Ghouls da banda, e mesmo do próprio Papa destes anos (que antes foi outras pessoas). Claro, a banda já teve outras formações, e outras caras, com outras máscaras e tudo mais (especialmente na premiada Cirice). Mas nesses momentos a banda não me causa arrepio.

Mas nesta apresentação, premiada, me causa. É forte. Ainda mais para mim.

Espero que tenham apreciado.

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Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
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