Kerry King: mesmo sem Jeff e Dave ainda é o Slayer, seus filhos da puta!
Por Bruce William
Fonte: Brave Words
Postado em 06 de agosto de 2017
Durante um bate papo com a Westword, Kerry King discute a longevidade do Slayer e a conduta musical da banda. "Se o Slayer acabasse amanhã, eu entraria em uma banda que soasse como o Slayer, porque é tudo que sei fazer", explica Kerry, que fala depois sobre a responsabilidade de assumir mais profundamente o processo de composição da banda desde que Jeff Hanneman foi diagnosticado com fasceíte necrotizante, uma doença rara que destrói a pele, a gordura e o tecido do corpo. "Noventa e cinco por cento de tudo foi jogado sobre minhas costas pela primeira vez. Eu queria ter certeza que o que tínhamos não era apenas incrível apenas pra mim mas praticamente à prova de balas, mais do que nunca. Você sabe como é a internet. As pessoas diziam 'Jeff (Hanneman) não está aqui, Dave (Lombardo) não está aqui, não é a mesma coisa' e eu dizia 'Sim, filhos da puta, é a mesma coisa'. Digo, há algumas diferenças, não posso negar isto. Mas a máquina do Slayer continua a mesma".
As músicas que Kerry compôs depois que Jeff adoeceu e acabou por vir a falecer, juntamente com uma canção composta anteriormente por Hanneman, saíram no "Repentless", que reforçou a reputação do Slayer como uma banda que produz músicas velozes, cheias de raiva e violência, nada de novo na trajetória da banda, algo que Kerry não tem o mínimo interesse que aconteça. "Gosto do AC/DC por ser o AC/DC. Gosto do Judas Priest por ser o Judas Priest. Acho que as pessoas gostam do Slayer pois soamos como o Slayer, e não querem que a gente faça nada diferente. Esta coisa de amadurecer e seguir caminhos diferentes não é o meu desejo".
Comente: Você acha que o Slayer mudou depois da saída de Dave Lombardo e a morte de Jeff Hanneman?
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