Deep Purple: "Bob Ezrin é um produtor incrível", diz Steve Morse
Por Igor Miranda
Postado em 27 de novembro de 2017
O Deep Purple tem se mantido na ativa com relação ao trabalho em estúdio. A banda lançou seu 20° disco, "inFinite", em abril deste ano. Devido às conversas sobre aposentadoria, também pode ser o último álbum do grupo.
Em entrevista exclusiva ao Whiplash.Net, concedida por telefone, o guitarrista Steve Morse falou sobre a concepção de "inFinite". Segundo o músico, o processo de composição de do álbum durou bastante tempo, embora sua sessão de gravação tenha sido breve.
"Não houve um momento particular em que sentimos que deveríamos lançar 'inFinite'. A composição do álbum durou quase dois anos. Quando tivemos algum tempo livre, nos reunimos para gravar, em 10 dias ou duas semanas", afirmou.
O guitarrista não economizou elogios ao produtor Bob Ezrin, que se destacou após trabalhos com Alice Cooper, Kiss, Pink Floyd). Assim como no antecessor "Now What!?", Ezrin também comandou a produção em "inFinite".
"Bob é um cara incrível para se trabalhar, um dos mais inteligentes que já vi na indústria musical. Ele é capaz de perceber todas as possibilidades. É alguém difícil de se agradar, mas sempre consegue bons resultados. A questão é: como fazer o melhor produto para que os ouvintes tenham a melhor experiência? Não é sobre deixar-nos felizes", disse.
Com "inFinite" na bagagem, o Deep Purple volta ao Brasil pela "The Long Goodbye Tour", que passará pelo Brasil com três datas, a serem realizadas em Curitiba (12/12), São Paulo (13/12) e Rio de Janeiro (15/12). Pelo país, vale destacar, a excursão será feita em formato de festival, chamado "Solid Rock", que contará, ainda, com apresentações de Cheap Trick e Tesla. O mesmo formato também será reproduzido na Argentina e no Chile, dias antes das performances em terras tupiniquins.
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