Metallica: "Não estamos recriando a mesma música de novo e de novo"
Por Bruce William
Fonte: Metallica Remains
Postado em 22 de fevereiro de 2018
Saiu no Metallica Remains: Em uma nova entrevista para a revista do fã-clube internacional do Metallica, So What!, os quatro membros do grupo foram questionados sobre porque eles não são vistos como uma banda "legada" ou "do passado", como tantos outros artistas que estão por aí há quase quatro décadas. "Eu não quero desmerecer as outras bandas, porque eu sei que elas se importam, mas a gente realmente se importa", disse o frontman James Hetfield. "Digo, nós amamos o que fazemos e queremos cuidar disso e queremos continuar fazendo isso. Então alguns dos defeitos de caráter que temos nos estimulam. Nunca estamos satisfeitos. Somos perfeccionistas. Nós queremos que seja o melhor ou não podemos ficar para trás - não podemos. Então tem essa honestidade. É muito trabalhoso ser esse tipo de pessoa, mas vale a pena. Vale a pena no fim, e não estamos interessados em nos preocupar se soa como a gente ou não. Não estamos recriando a mesma música de novo e de novo como algumas bandas tendem a fazer. Elas tem medo de se distanciar daquilo que elas acham que as pessoas querem ouvir. Nós não temos medo nenhum disso, e amamos explorar, mas quando você tem essa liberdade, na maioria das vezes isso acaba voltando para o mesmo lugar. Mas você tem uma nova teia que lançou, você tem influências diferentes, e tudo nos influencia no caminho, mas nos preocupar com o Metallica é nossa maior influência."
O guitarrista Kirk Hammett completou: "Eu realmente acho que nossa música e a natureza de nossa música, o som de nossa música, as mecânicas dos sons de nossa música são incrivelmente vivas e joviais. Há uma energia jovial em nossa música que é inerente ao nosso som. Nós tocamos com muita energia. Nós tocamos com muita dinâmica, e há uma certa quantidade de animação. Tudo isso é energia jovial, essa energia que está em você quando é mais novo, com seus 20 anos. Nossa música inerentemente tem isso, e esses fatores estão incorporados na maquiagem psicológica de nossa música. Então eu acho que muito disso tem a ver com o porquê de pessoas mais novas não nos verem como velhos. Eu acho que elas não nos veem como uma banda que está diminuindo o ritmo e vivendo do sucesso e vitórias do passado. Quando lançamos um álbum, soa como jovens tocando música. Digo, a única referência direta de quem está tocando a música é a imagem no álbum. Você olha para a foto, como Lars disse, e você vê um bando de caras cinquentões que nem sabem que tem 50 anos!"
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