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Miro de Melo: A importância única de todo um estilo musical

Por Mário Orestes Silva
Postado em 01 de abril de 2018

Falar da biografia de "Mirão", é falar muito da história do punk rock nacional. Logo, a obra "Miro de Melo – 30 Anos de Rock", escrita pelo jornalista, músico e sociólogo Edson Luís Rosa, pode até parecer sucinta, pelas simples 86 páginas da brochura, mas é de uma importância única, por abranger dezenas e dezenas de nomes de bandas, festivais, discos, coletâneas, programas de TV e outros marcos que registram a trajetória de todo um estilo musical no Brasil.

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O legado do biografado começa nada mais, nada menos, como componente da banda icônica Lixomania, que merece esta denominação por ser a primeira brasileira a lançar um disco solo de punk rock, em todo o território nacional. No caso trata-se do compacto triplo em vinil de sete polegadas lançado no ano de 1982, que recebeu o título de "Violência e Sobrevivência". Engana-se quem pensar, que a Lixomania é uma banda do passado e que ficou marcada apenas por este feito. O grupo está ativo e tocando sempre que possível com Miro segurando firmemente as baquetas.

O prefácio é escrito pelo escritor e dramaturgo Antonio Bivar, que também tem sua história marcada no punk brasileiro por ter escrito o lendário "O Que É Punk", fascículo da coleção Primeiros Passos da editora Brasiliense, lançado em 1982 e tido como o primeiro livro sobre o punk rock no Brasil. Veja resenha aqui.

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O miolo retrata toda a vida de Miro, contando desde o começo de sua vida, com os primeiros ensaios como baterista da 365, shows e festivais lendários, participações em programas de rádio e de televisão, como o Cacino do Chacrinha, Mara Marvilha, Programa do Bolinha e Perdidos na Noite, as brigas com os outros membros da banda, a passagem pela Fogo Cruzado até os dias de hoje com o retorno da Lixomania. Após os preciosos registros, encontra-se depoimentos de Mirão, depoimentos de muitas celebridades como por exemplo Gastão Moreira, Clemente Nascimento, Kid Vinil, João Baroni e Silvio Golfetti (só pra citar alguns), também depoimentos de pessoas menos conhecidas, mas de extrema importância para o músico como jornalistas, namoradas, amigos e vizinhos. Na sequência uma ótima lista para pesquisas com discografia, documentários e vídeos, fotos de arquivo pessoal e as referências para o todo. Além disso, todo o livro é recheado de dezenas de outras fotos, mostrando inúmeros momentos da 365, da Lixomania e de outros marcantes momentos.

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Não temos um calhamaço extenso de proporções bíblicas em número de páginas, mas a biografia "Miro de Melo – 30 Anos de Rock" relatada sucintamente por Edson Luís Rosa é de um conteúdo, no mínimo, importantíssimo para se entender a carreira de um dos músicos mais dignos do rock brasileiro.

Editora e gráfica Coresgraf; São Paulo; 2ª edição, 2015.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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