Death Metal: lançamentos do semestre
Por Ivison Poleto dos Santos
Postado em 02 de junho de 2018
O death metal é dos subgêneros do HM que mais tem recebido lançamentos novos há um bom tempo. Pode se dizer que virou sinônimo imediato de metal extremo. Estou considerando aqui as variações do gênero como raw detahmetal, melodeath e outros.
Vamos lá:
Down Among the Dead Men – …And You Will Obey Me
Como sonoridade já bastante consolidada, o death metal vai incorporando características dos outros gêneros metálicos e uma delas é de montarem supergrupos com músicos de diversa bandas para fazer um som. Pode-se que o Down Among the Dead Men é um supergrupo com uma carreira bastante consolidada, pois este é o seu terceiro álbum e muito bom por sinal.
Skinless – Savagery
O Skinless com "Savagery" faz jus ao nome do álbum. É uma pancadaria do começo ao fim, porém com alguns momentos de um supimpa finesse instrumental "Exacting Revenge". Vale a pena para quem gosta de bandas que sabem modular a velocidade.
Sadistik Forest – Morbid Majesties
O Sadistik Forest tem uma sonoridade mais clássica em termos de death metal. Sua dupla de guitarras sabe construir camadas e mais camadas sonoras com riffs matadores, rápidos e precisos. O instrumental da banda é o que chama a atenção pela competência dos registros.
Wombbath – The Great Desolation
Uma das bandas mais fiéis à vertente mais crua e pesada do death metal. Mas não é só isso, a pancadaria sonora é permeada por belas passagens instrumentais que dão um brilho sem igual ao som da banda. Uma finesse sem igual em termos de porrada sonora.
Deathstorm – Reaping What is Left
Uma banda simpática. Isso é o que se pode dizer do Deathstorm com "Reaping What is Left" e sua sonoridade mais próxima dos anos 1980 e as suas variações em termos de doom e black. Dona de uma energia sem igual, "Reaping What is Left" merece estar na sua coleção.
Necros Christos - Domedon Doxomedon
O que dizer de um álbum triplo nos dias de hoje? Audacioso? Pretensioso? Pomposo? Sim, tudo isso e mais um pouco. Uma sonoridade que vai além do death metal reunindo influências das mais densas e tenebrosas que existem no mundo do HM. Só o nome das músicas já dariam um livro.
Asphagor – The Cleansing
O mais legal em Asphagor "The Cleansing" são as influências de hardcore que dão um toque especial à banda e ao álbum. O Asphagor não mostra nenhum pudor em mostrar claramente todas as suas influências e isso é algo que devemos respeitar. Interessantes também são as muitas viradas de cadência e velocidade.
Skan – Death Crown
Uma banda de death metal que mostra influências de Led Zepellin. Isso existe? Sim, Skan com "Death Crown". E mais ainda! A banda também mostra influências de Pink Floyd. Tudo isso numa mistura caótica e veloz. "Death Crown" é um álbum bem trabalhado como se fosse uma obra de um artesão.
Graveyard – Back to the Mausoleum
Outra banda que mostra influências de hardcore. Parece que esta leva de bandas está bem interessada em não deixar o estilo morrer. Juntá-lo ao death metal não é nada mais que coerente, pois como sabemos, o metal extremo deve muito ao hardcore.
Commander – Fatalis (The Unbroken Circle)
O Commander é uma banda veterana dos anos 1990 que ficou um bom tempo sem trabalhos novos e isso é percebido claramente em "Fatalis (The Unbroken Circle)" dada a garra e ferocidade dos músicos além, é claro, de um som mais próximo aquilo que se fazia na referida década com uma dupla de guitarristas bem afiada.
Battlesword – Banners Of Destruction
Mais uma indelével amostra de melodeath, estilo esse que simplesmente adoro por causa de sua contraste entre os vocais tenebrosos e a melodia das guitarras e do instrumental. O Battlesword é uma banda bastante madura e técnica, o que já vale por si só ouvir "Banners Of Destruction".
Luis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Antlers – Beneath. Below. Behold
Uma capa bastante interessante para uma banda death metal, lembrando mais prog que death. A música do Antlers em "Beneath. Below. Behold" também é bastante pessoal e traz boas surpresas.
Johansson & Speckmann – From The Mouth Of Madness
Mais um superbanda de dois músicos bastante conhecidos da cena death. Uma verdadeira usina de força da mais pura pauleira e agressão sonora. O Johansson & Speckmann com "From The Mouth Of Madness" mostra claramente ao que veio: caos sonoro.
Revel In Flesh – Relics Of The Deathkult
O grande trunfo de Revel In Flesh com "Relics Of The Deathkult" é que é um álbum que pode ser mostrado sem nenhum pudor ao seu amigo que só gosta de NWOBHM. É um álbum que vai com certeza agradá-lo e bastante. Isso por si só já é um grande trunfo.
Atomwinter – Catacombs
Uma verdadeira pancadaria sonora do death metal estilo anos 1990 sem tirar nem por sem frescuras de qualquer tipo. Para agradar aqueles que apreciam death metal puro como deve ser.
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