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Ronnie Von: a história por trás da música "Cavaleiro de Aruanda"

Por
Postado em 17 de setembro de 2018

É, meus caros, Ronnie Von, mais conhecido como 'príncipe dinamarquês' também teve sua fase de maior aproximação com a música e cultura negra. Em 1972, ele se aproximou da umbanda e de toda a sua musicalidade com a música "Cavaleiro de Aruanda" que acabou se tornando um hino em terreiros de todo o país.

O interessante da música é que ela é de autoria do guitarrista argentino Tony Osanah radicado no Brasil que não tinha a mínima ideia do que era umbanda. Segundo a página Povo de Luz o encontro foi assim:

"Ex-hippie e ex-Hare Krishna, o portenho Osanah não tinha qualquer familiaridade com temas e personagens das religiões afro-brasileiras quando compôs "Cavaleiro de Aruanda". Nem noção de quem era Oxóssi, um orixá do candomblé brasileiro. Mas, de repente, em casa, começou a dedilhar o violão e, quatro minutos depois, saiu a música. Isso aconteceu em fevereiro de 1972, após um inesperado encontro na calçada em frente ao antigo prédio do Mappin, na Praça Ramos de Azevedo, centro de São Paulo. Osanah esbarrou em um desconhecido e teve uma surpresa. "O sujeito olhou pra mim e falou que eu precisava de ajuda. Ele parecia um velho índio. Pediu para eu acompanhá-lo e disse que eu nem imaginaria o que ia acontecer na minha vida nos próximos meses", relembra.

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O homem, um pai-de-santo, o levou para um terreiro. De volta para casa, o músico "recebeu" a letra e a melodia de "Cavaleiro de Aruanda". "Ela foi psicografada para mim", acredita. A vida do argentino, a partir daí, sofreu uma reviravolta. "Eu vivia sempre tentando alguma coisa nas gravadoras. Era muito jovem, já casado e despreocupado", avalia. Daí em diante, fez fama e ganhou dinheiro. Hino a Oxóssi absorvido pela umbanda, a música é muito tocada até hoje. Acaba de ser incluída no disco novo de Ney Matogrosso e foi regravado recentemente pela cantora Rita Ribeiro. Não à toa, seu autor agradece sempre a esse orixá, ligado à produção do conhecimento, à inteligência e à caça. Osanah já tinha um respeitado currículo quando encontrou o pai-de-santo na rua. Brilhou com Caetano em "Alegria, Alegria" e depois em "Soy Loco por Ti América", uma homenagem a Che Guevara. Havia tocado ainda com Gil na gravação de "Questão de Ordem". Na jovem guarda, foi parceiro de Ronnie Von, Eduardo Araújo e Antonio Marcos. Para Ronnie cantar, fez especialmente os sucessos "Tranquei a Vida" e "Colher de Chá". O nome Osanah ele ganhou de Elis Regina. A "Pimentinha" o batizou assim depois de ser presenteada com a canção "Osanah" (mensageiro, em hebraico). Profeticamente, a letra dizia: "Sei para onde vou/Agora eu sei quem sou/Sei do meu caminho/Eu sei com quem eu vou"."

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Sobre Ronnie Von, diz a lenda que ele era frequentador assíduo de terreiros e que a música lhe foi dada como presente e para divulgação da fé umbandista. O sucesso foi imediato e ela recebeu críticas entusiasmadas tendo sido regravada por Ney Matogrosso. Há também uma versão gravada por João Gordo no programa do Bial. Basicamente ele mantém a base setentista da música, que é muito legal, e coloca seu vocal furioso por cima. Confesso que ficou muito boa. Eu ouvi falar que o Angra estava para regravar a música, mas não consegui apurar os fatos devidamente.

Como filho dos anos 1970, ouvi a música várias vezes ser tocada nas rádios AM e FM (alguém ainda sabe o que é isso? rsrs). Apesar da cruel ditadura, e consequente censura aos meio de comunicação, que assolava este país, a música foi muito bem recebida. Os pais e mães de santo ainda não tinham que esconder suas vestes em razão dos ataques perpetrados pelos assim chamados 'cristãos' de plantão. Creio que essas pessoas ainda não entenderam bem a mensagem do Cristo, mas enfim.

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'Cavaleiro de Aruanda' mistura a batucada típica dos terreiros com guitarras fortes e um vocal irado. Sim, Ronnie Von também tem seu lado furioso. Na minha opinião, uma versão por uma banda de Metal ficaria excelente, tanto pela sonoridade como pela identificação que o estilo tem com as minorias e o inusitado. Não sei como o Gangrena Gasosa não fez uma versão ainda. Bom, fica a dica.

Aqui o link da música:

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E a versão com João Gordo. Vai aqui o link.

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Sobre Ivison Poleto dos Santos

Veterano das guerras metálicas. Pesquisador, escritor, resenhista, músico frustrado (por isso tudo o anterior). Ao contrário da opinião comum, acho que o melhor do Metal ainda está por vir e que existem grandes bandas novas por aí. Só procurar. No meu caso elas vêm até mim.
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