Andhmor: informações sobre o novo álbum Lendas de Al'raçif
Por Joaõ D'Andrade
Fonte: Assessoria Andhmor
Postado em 02 de novembro de 2018
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Neste Halloween, Samhain para as antigas tradições pagãs, noite dos mortos para alguns ou Dia de Finados como é mais conhecido entre os brasileiros, esteja preparado para uma nova experiência. Antigas tradições do imaginário Recifense revisitadas a partir de uma perspectiva inusitada, contos e lendas de assombrações do Recife ganham novo olhar na música de Johannes Andhmor.
"Lendas de Al'raçif" é um registro fonográfico com cinco canções baseadas nas obras Assombrações do Recife Velho (1970) de Gilberto Freyre e A Emparedada da Rua Nova (1909) de Joaquim Maria Carneiro Vilela; no folclore nordestino, na cultura popular, bem como em casos recentes que terminaram tornando-se lendas urbanas.
Faixas:
1. Olvidar
2. 1970
3. Longos Cabelos Trançados
4. O Relógio do Germano
5. Nas águas do prata
Composições, letras e arranjos são de autoria do músico pernambucano.
Olvidar, vocábulo pouco usado no português, vem do espanhol e significa esquecer. O poema lembra o caso Serrambi, que teve grande repercussão no início do século XXI, em Pernambuco. Duas jovens perderam a vida depois de uma festa em uma casa de praia no balneário de Porto de Galinhas, foram vistas com vida pela última vez na praia que deu nome ao caso. O (s) responsável (eis) pelo crime nunca foi (foram) encontrado (s), tornando o caso uma das mais atuais lendas urbanas da região. No poema se pode notar uma conversa franca e direta com o (s) autor (es) do crime, pois para a maioria o fato caiu no esquecimento, mas no mais profundo de sua (s) alma (s) fechar os olhos sem relembrar seu último suspiro e o olhar de misericórdia, é impossível.
Caso parecido foi registrado no boletim da polícia do Recife, em 1970, uma garota foi encontrada morta na praia do Pina. Rumores contam que um mecânico foi o responsável, mas tendo sido preso foi morto antes de confessar na prisão, na Ilha de Itamaracá. A menina foi enterrada no Cemitério de Santo Amaro, em sua lápide está escrito até hoje "Menina Sem Nome", o imaginário popular a transformou em uma espécie de ser mágico que faz milagres, assim muitos devotos vão prestar homenagens no túmulo todos os anos.
Não muito diferente, mas jamais visto do viés de uma violência sem igual, é conto da Comadre Fulozinha, na cultura popular a protetora das matas e animais. A garota de longos cabelos trançados foi violentada pelo pai, arrastadas para o meio da mata e enterrada viva na cova por ele cavada.
De certa forma a lenda remete ao romance do início do século XX, onde a jovem Clotilde Favais depois de anunciar que estava grávida foi brutalmente violentada pelo pai que para manter as aparências a emparedou viva num quarto de um sobrado na Rua Nova, no centro do Recife. Nesta poesia o olhar de espanto do Pedreiro que fez o serviço ganha destaque.
Nas águas do prata retrata a opressão sexista no período colonial. Branca Dias (1515-1558), foi uma mulher a frente de seu tempo. Denunciada ao Tribunal da Santa Inquisição, antes de partir para Portugal jogou toda sua prata no riacho de sua propriedade no bairro de Dois Irmãos. No século XIX as jovens costumavam debruçar-se às margens do manancial para ver refletido o rosto de seu pretendente, casar e ser submissa era prerrogativa da mulher da época. Certa vez uma moça fez o ritual, mas desapareceu nas águas. Rumores dizem que foi o fantasma de Branca Dias que a levou, outros dizem que nas noites de lua cheia se pode ver duas mulheres de branco a caminhar na beira do riacho.
A agenda de apresentações tem previsão para março de 2019 quando será lançado o trabalho.
Um novo game está sendo desenvolvido junto ao trabalho musical. Em "O Sobrado dos Favais" o jogador desbravará as rua do Recife da década de 1860 em busca do lugar onde está acontecendo o emparedamento
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