Mike Mangini, do Dream Theater, é "robótico demais"? Petrucci responde
Por Igor Miranda
Fonte: Become The Knight / UG
Postado em 30 de janeiro de 2019
O guitarrista John Petrucci falou sobre o atual momento do Dream Theater em entrevista ao canal de YouTube "Become The Night", com transcrição via Ultimate Guitar. Além de dar mais detalhes sobre o próximo álbum da banda, "Distance Over Time", que será lançado em 22 de fevereiro pela InsideOut Music - e, no Brasil, pela Hellion Records -, Petrucci fez comentários a respeito das reclamações de alguns fãs a respeito do baterista Mike Mangini, que ocupa a vaga de Mike Portnoy desde 2010.
Ao ser perguntado sobre as críticas de fãs ao "estilo robótico" de Mangini, Petrucci disse que não concorda com essa visão, até porque eles tocam juntos. "Sendo fã de uma banda e tendo uma mudança de integrantes, entendo que isso pode atrapalhar. Sou fã de bandas e isso acontece. Porém, fico surpreso com a ideia de que Mike Mangini não tem sentimento ao tocar", afirmou.
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O veterano do Dream Theater, então, fez elogios ao integrante mais novo da formação. "Mike é inacreditável. É um dos bateristas mais talentosos, senão o mais talentoso, com quem já pude tocar. Ele tem sentimento ao tocar de tudo, desde metal até rock, música latina, jazz, swing... é um monstro. Comparações serão feitas e pessoas ficam nostálgicas com ex-integrantes. Falam até hoje sobre membros lá do início. Tudo bem, eu entendo, mas, às vezes, há coisas ditas que são ridículas. Eu fico como Homer enforcando Bart Simpson, tipo: 'está de sacanagem?'", concluiu, aos risos.
A respeito de "Distance Over Time", John Petrucci revelou que o álbum não é conceitual - "é um conjunto de músicas individuais" -, foi composto em 15 dias e teve uma concepção mais relaxada e divertida. "Nós fomos para uma locação privada para curtir e nos conectarmos. É a história desse disco", afirmou.
A ideia de relaxamento é bem expressa no clipe de "Untethered Angel", que chega a mostrar John Petrucci fazendo um churrasco. "Não leva muito tempo para que a gente possa compor uma música. Pode levar um dia, como dois ou três. Esse disco tem uma hora de duração, então, faça as contas. Não é como se tivéssemos nos apressado - estávamos curtindo, bebendo uísque, comendo churrasco e aproveitando", disse.
Confira a entrevista na íntegra (em inglês, sem legendas).
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