John Mitchell: Guitarrista do Arena, Lonely Robot, Kino e Frost em entrevista
Por André Luiz Paiz
Fonte: 80 Minutos
Postado em 22 de abril de 2019
John Mitchell segue incansável. Após lançar "The Big Dream" com o projeto Lonely Robot e "Radio Voltaire" com o Kino, o guitarrista também dos grupos Arena, The Urbane e Frost*, nos brinda agora com a conclusão da sua trilogia. "Under Stars" está chegando e John Mitchell atendeu ao nosso pedido e nos concedeu uma entrevista exclusiva para falar sobre este novo trabalho e demais projetos.
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1. Olá John, meu nome é André e eu falo em nome do 80 Minutos, um site brasileiro criado para que as pessoas possam comentar sobre os seus álbuns favoritos. Obrigado por falar conosco!
Olá Brasil!
2. John, você anunciou recentemente que um novo álbum do Lonely Robot está a caminho. Como você está se sentindo com mais este lançamento?
Estou me sentindo muito positivo neste momento. Este trabalho representa a primeira vez que eu faço três álbuns completos com a minha música e sob o título de um único projeto, completando assim uma trilogia. Também é a primeira vez que eu consigo cumprir um prazo, o que é uma conquista. Eu não sou muito bom em terminar as coisas dentro do prazo. Eu também estou muito orgulhoso dele musicalmente. Acho que o trabalho conclui muito bem a trilogia e tem uma ótima sonoridade. É um pouco diferente dos demais devido ao seu foco maior em sintetizadores do que na guitarra.
3. Com "Under Stars" a trilogia chegou ao final. Quais serão os desafios enfrentados pelo nosso astronauta desta vez?
Sim, é o fim da trilogia do Astronauta. O personagem é uma metáfora para nós, a raça humana. Desta vez, as músicas são sobre como nós todos nos tornamos desconectados como espécie. Dizem por aí que a mídia social é uma coisa boa. Eu peço desculpas, mas não concordo. Acho que diminuiu drasticamente nossa capacidade de nos comunicar efetivamente de perto. Eu até conheço algumas pessoas que não conseguem lidar com o confronto envolvido ao atender um telefonema. É ridículo quando você pensa sobre isso.
4. Apesar de "Please Come Home" e "The Big Dream" não serem álbuns conceituais, todos possuem atmosfera similar ao redor de um tema central, sendo que você utilizou os mesmos conceitos com "Under Stars". Você já pensou em escrever um álbum conceitual completo no futuro, baseado em uma história completa e tudo mais?
Eu prefiro manter a ideia do "álbum temático". Escrever um álbum conceitual prende você a uma narrativa estrita, um arco de história, o que é um pouco rígido demais para o meu gosto. Além disso, na minha opinião, praticamente toda história para um álbum conceitual ou variante dela já foi feita até a morte. Por último, eu tenho que dizer que a grande maioria dos álbuns conceituais prog existentes parece pesar no fato de que eles são conceituais por causa de um enredo bem terrível e tênue. Eu prefiro particularmente não me prender nesse tipo de associação.
5. Atingindo a marca de três álbuns lançados com o Lonely Robot em quatro anos, podemos certamente afirmar de que o nome é bem mais do que um projeto, certo? Após este lançamento, é possível prever o que o futuro trará para o Lonely Robot?
Eu realmente não consigo definir bem o termo "projeto", para ser honesto. Eu sempre associo um projeto a algo que é finito. Associo a palavra projeto a algo como fazer uma mesa de madeira ou algo do tipo. O nome Lonely Robot é apenas um rótulo sob o qual eu faço música. Eu suponho então que ele é finito até enquanto eu estiver vivo (risos).
Veja o restante da entrevista no site do 80 Minutos acessando o link:
https://80minutos.com.br/interview.php?interview=36
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