Rolling Stones: cinzeiro elétrico é o que mantém Mick Jagger e Keith Richards unidos?
Por Igor Miranda
Fonte: Twitter
Postado em 03 de setembro de 2019
Mick Jagger e Keith Richards já protagonizaram brigas que quase deram fim aos Rolling Stones. Porém, o atual momento é de paz.
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Curiosamente, o crítico musical Neil McCormick revelou um elemento que está ajudando a manter a saúde do relacionamento entre Mick Jagger e Keith Richards: um cinzeiro elétrico. O objeto seria o responsável por não "azedar" a rotina da banda, que estava em turnê pela América do Norte até o último fim de semana.
"Hoje, fiquei sabendo que Keith Richards tem um cinzeiro elétrico que absorve a fumaça, então, o hábito não deixa Mick Jagger chateado nos bastidores. Além disso, (ele usa) um sino de hotel para chamar o seu técnico de guitarra. Rock n roll", afirmou o jornalista.
Embora siga fumando, Keith Richards revelou, em entrevista no fim de 2018 à "Rolling Stone", que "praticamente parou de beber". "Já faz um ano. Tirei a tomada disso. Fiquei de saco cheio", afirmou o guitarrista, conhecido pelos vícios ao longo das décadas.
A expressão "praticamente" foi utilizada para descrever a sobriedade de Keith Richards porque, de certo modo, ele não parou de consumir álcool por completo. Ocasionalmente, o guitarrista ainda bebe uma taça de vinho ou um copo de cerveja, mas não vai além disso, porque sentiu que "era a hora de parar, assim como todas as outras coisas... não percebo diferença, a não ser de que não bebo - não estava sentindo que era algo certo, simplesmente não quis mais".
Colega de guitarras dos Stones, Ron Wood refletiu sobre a sobriedade de Keith Richards durante a mesma entrevista. Wood, que está sóbrio desde 2010, disse que ofereceu "todo o apoio" para o amigo. "Não funcionava mais para ele, sabe? O Keith que conhecíamos tinha um limite. Se ele bebesse algo além do limite, ele se tornava alguém desagradável. Esse limite se tornou cada vez mais curto e ele percebeu isso", afirmou.
Wood destacou, ainda, que a sobriedade de Richards fez com que se tornasse "um prazer" trabalhar com ele. "Ele está muito mais maduro. Está mais aberto a ideias que, antes, me faziam ranger os dentes e pensar: 'ele vai falar m*rda por sugerir isso'. Agora, ele só diz: 'legal, cara'", disse.
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