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Melhores de 2019: os favoritos do redator Victor de Andrade Lopes

Por Victor de Andrade Lopes
Fonte: Meu Facebook pessoal
Postado em 06 de janeiro de 2020

Esta lista não deve ser entendida como uma lista de "melhores", até porque elas só servem para gerar polêmica nos comentários e vêm sempre recheadas com os mesmos nomes óbvios de sempre para fazer média com gravadoras e agradar o maior número possível de leitores. Aliás, como é possível elaborar uma lista de melhores antes mesmo de um ano acabar se a quantidade de horas de música lançadas é superior à quantidade de horas de que ele dispõe?

Os itens abaixo foram selecionados e ordenados seguindo exclusivamente meu gosto como fã, e não minha análise como jornalista, embora alguns comentários se baseiem em minhas próprias resenhas dos mesmos, que você pode conferir no meu blog Sinfonia de Ideias ou aqui mesmo no Whiplash.Net.

Bruce Dickinson

PS: O ranking original foi publicado em meu perfil no Facebook e é levemente diferente, pois engloba artistas de outros gêneros. Ele tem também uma lista das minhas 10 músicas favoritas do ano.

10. Matriz - Pitty

Uma das lideranças do rock feminino brasileiro, Pitty marcou o final da década com um disco que resgata aspectos de sua discografia pregressa e ainda explora terrenos desconhecidos para ela, como no ótimo reggae/ska "Te Conecta".

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9. The Great Adventure - The Neal Morse Band

Ainda não sei dizer se este disco foi tão bom quanto a primeira parte da história, The Similitude of a Dream (2016), mas com certeza não deixou nada a desejar. E fato é que o quarteto de mestres musicais que o gênio Neal Morse reuniu ao seu redor ajudou a colocar nas lojas mais um grande lançamento progressivo que toda lista especializada deverá ter mencionado ao final do ano e, quiçá, da década.

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8. Shehili - Myrath

O quinteto tunisiano de metal oriental progressivo fez bonito mais uma vez e está incorporando ainda mais os elementos árabes em sua música - aqueles sem os quais eles seriam "só" uma homenagem a Symphony X.

7. "METAL GALAXY" - BABYMETAL

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Agora em forma de dupla, as BABYMETAL entregam mais uma grande produção e seguem explorando gêneros como folk metal e electronicore. Até música indiana elas resolveram incorporar, e com sucesso. Faz sentido uma banda de heavy metal japonesa com duas dançarinas pop como vocalistas mandar um metal indiano? No fundo, não muito. Estamos nos importando? Também não.

6. Third Degree - Flying Colors

Bruce Dickinson

Mesmo não sendo tão bom quanto o antecessor Second Nature (2014), Third Degree ainda é um disco e tanto, muito acima da média do que vem sendo feito na música recente em geral e confirmando o Flying Colors como melhor supergrupo da década.

5. Rammstein - Rammstein

Não tivesse o Tool finalmente lançado um disco novo, o álbum sem título do Rammstein (a imprensa convencionou se referir a ele como se fosse autointitulado) seria provavelmente o mais aguardado do ano, uma vez que vem uma década depois do seu antecessor. E foi uma espera que valeu totalmente a pena. A obra reúne grandes momentos como "Deutschland", "Puppe", "Radio" e "Zeig Dich" e mostra que o maior representante do metal alemão ainda tem muito poder de fogo.

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4. Behind the Mask: Part I - Vikram

Tecnicamente, eles deveriam constar na categoria "revelação nacional", pois este disco é de estreia e eles não são um supergrupo, tampouco estrangeiros. Mas vi no fato dos membros serem todos bastante experientes em outros projetos uma brecha para deliberadamente trapacear minha própria lista de modo a liberar espaço na referida categoria para grupos novos "de verdade".

Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Enfim, este disco foi uma das maiores surpresas que tive nesta década. Um metal oriental da melhor qualidade, referenciando especificamente o Egito, só que feito em terras tupiniquins. Daí a surpresa. Se você gosta de Symphony X e Myrath, não pode perder este lançamento. Aliás, se você gosta de metal em geral e quer apoiar o que é feito por aqui, faça como eu e compre esta joia. Lembrando que ela é apenas parte de um projeto que envolve outras mídias, incluindo livros, jogos e mais.

3. Moonglow - Avantasia

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Considero impossível que Tobias Sammet consiga um dia superar ou ao menos igualar as The Metal Operas, que iniciaram este grande projeto que é o Avantasia. Mas ele às vezes consegue chegar perto. Foi o que ele fez em Moonglow. Pode ser que minha opinião esteja contaminada pelo fato desta obra vir logo depois do sofrível Ghostlights, mas fato é que o disco nos presenteou com alguns dos melhores riffs, solos e performances vocais da discografia do Avantasia.

2. Distance Over Time - Dream Theater

Bruce Dickinson

Já faz um tempo que o Dream Theater divide opiniões - isso já acontecia mesmo antes do Mike Portnoy sair - e isso se deve ao fato de que o rico som da banda acaba atraindo as pessoas por motivos diferentes. Uns gostam do peso, outros do sentimento, outros da dinâmica, outros das letras, outros dos solos, e por aí vai. Como sempre, o quinteto estadunidense incorporou tudo isso em seu décimo quarto lançamento de estúdio. Desta vez, diria que priorizaram o peso. Pudera, escreveram a obra toda em 18 dias, num processo criativo análogo ao Train of Thought (2003). A objetividade foi tamanha que nenhuma faixa supera os 10 minutos, algo raro no catálogo deles.

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1. Damnation - Aerodyne

Que existe uma nova leva mundial de bandas que fazem rock 'n' roll dos bons, todo mundo já percebeu. O que destaca o Aerodyne deles? Pelo menos neste disco, o peso, a agressividade e a cruza. Todos já presentes na estreia deles, Breaking Free (2017), mas em grau bem menor. Damnation é uma paulada do começo ao fim e você não pode deixar de ouvi-lo!

Menção honrosa:

Crônicas do Post Mortem: Um Guia para Demônios e Espíritos Obsessores - Matanza Inc

Esta categoria também é conhecida como desculpa esfarrapada para incluir mais um. Quando os instrumentistas do Matanza anunciaram sua volta sem Jimmy London e com "Inc" no nome, eu e toda a torcida do Corinthians achamos que isso era uma piada de mau gosto. Mas o grupo acabou lançando um disco muito bom, pesado, "sério" e encorpado, quebrando a cara de muita gente, inclusive a minha.

Revelação:

The Gereg - The HU

Quase perdi o tesão por esta banda mongol após descobrir o Nine Treasures e o Tengger Calvary, grupos mais antigos e que já vinham fazendo um som similar - só que o primeiro é da Mongólia Interior, uma região autônoma chinesa, e o segundo é atualmente sediado em Nova Iorque. De qualquer forma, o The HU ainda merece reconhecimento por colocar o grande, desabitado e discreto país asiático no mapa do metal mundial. A estreia deles não tem nem sinal de guitarras distorcidas, e mesmo assim foi bastante discutida na imprensa especializada. Sinal de que instrumentação por si só não necessariamente sustenta um gênero musical.

Revelação nacional:

Black Bell Tone - Engenho Que Fabrica Opinião

Carbônica - Carbônica

Vai ter empate sim! Duas ótimas bandas que misturam rock alternativo, indie, punk e pop. Ambas estrearam com firmeza, fazendo um som excelente e com letras espertas. Mais um par de itens para a infindável lista de argumentos para debater com quem diz que o rock nacional morreu.

Capa favorita:

Ruler of the Seas - Stone Merrick

Um raio em meio a uma tempestade que castiga um mar revolto. Alguns dos fenômenos da natureza que mais gosto reunidos numa capa que retrata algo até banal, eu diria, mas de uma beleza ímpar.

Grande decepção:

Talviyö - Sonata Arctica

Muita gente desistiu do Sonata Arctica no Unia (2007). Pudera, o disco foi uma ruptura violenta com Reckoning Night, o anterior. Mas querendo ou não, o quinteto finlandês continuou lançando discos bem autênticos, uns muito bons, outros razoáveis. No décimo lançamento da carreira deles, a autenticidade persiste. Contudo, e infelizmente, Talviyö acabou sendo simplesmente a pior obra da história deles, superando apenas aquela vergonha que foi a regravação do Ecliptica. O fato de uma faixa instrumental ("Ismo's Got Good Reactors") ser o melhor momento dum disco composto unicamente pelo vocalista Tony Kakko diz muito sobre o momento criativo da banda.

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Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
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