Banda Kiss não vai sumir após fim da turnê de despedida, diz Paul Stanley
Por Igor Miranda
Fonte: C-Ville
Postado em 11 de fevereiro de 2020
O Kiss está em sua (segunda) turnê de despedida, "End of the Road", com a promessa de que as atividades serão encerradas após o último show. Já tem até data marcada para a apresentação derradeira: 21 de julho de 2021, em Nova York, Estados Unidos, onde tudo começou.
Apesar disso, o vocalista e guitarrista Paul Stanley pontuou, em entrevista ao C-Ville, que isso não significa de forma alguma que o Kiss irá "desaparecer". A banda está apenas parando de fazer turnês, segundo o músico.
"É importante observar que esse é o fim das turnês. A banda não vai desaparecer no ar. Apenas chegou a um ponto em que fazer turnês, 100 shows em 7 meses - algo que fizemos -, é algo que demanda muito e consome muito tempo, quando há outras coisas para se fazer na vida", afirmou.
O Starchild, em seguida, destacou os feitos do Kiss e celebrou a intenção em curtir os últimos momentos. "Saber que é a última vez é uma oportunidade única. Na vida, quando perdemos alguém ou algo, pensamos: 'se eu soubesse, faria diferente'. Ao invés de sairmos chorando, vamos sair detonando. É uma volta olímpica onde todos celebramos, pois é uma congregação, com a gente e nossos fãs", disse.
Por fim, ele também explicou o motivo pelo qual o Kiss vai se aposentar mesmo desta vez - em 2000, eles fizeram uma turnê de despedida, mas seguiram em frente. "Estamos 20 anos mais velhos, para começar. Além disso, a primeira turnê de despedida foi mal concebida. A ideia de acabar com a banda por causa de dois integrantes (Ace Frehley e Peter Criss) que estava deixando Gene e eu chateados não deveria existir. Sempre sentimos que a banda é mais forte que qualquer integrante sozinho. Ficamos presos à ideia de aposentar o cavalo, sendo que bastaria nos livrarmos de um par de jóqueis", concluiu.
"É o fim para Gene e Paul"
Em entrevista a Mitch Lafon, o empresário do Kiss, Doc McGhee, chamou atenção ao dizer que a "End of the Road" é o fim para os dois líderes, Paul Stanley e Gene Simmons. A dupla faz parte do Kiss desde o início, em 1973. Os outros dois integrantes, Tommy Thayer e Eric Singer, se juntaram à banda ao longo de sua trajetória - e são mais jovens que os "patrões".
O empresário disse: "Duvido que eles vão mudar de ideia sobre a aposentadoria, mas as coisas mudam o tempo todo. Porém, pelo que vejo, hoje, é o fim da estrada. Certamente para Paul e Gene".
A declaração de Doc McGhee chamou atenção porque Stanley e Simmons já indicaram, em entrevistas no passado, que o Kiss poderia continuar sem eles, com outros integrantes. Por outro lado, o empresário pode ter apenas a intenção de declarar que os dois veteranos irão se aposentar mesmo, enquanto Thayer e Singer podem seguir com outros projetos - não necessariamente uma formação nova da banda.
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