Metallica: em que os novos álbuns são melhores que os antigos, segundo Lars
Por Igor Miranda
Fonte: Eddie Trunk
Postado em 31 de julho de 2020
O baterista Lars Ulrich refletiu sobre a carreira do Metallica em entrevista a Eddie Trunk. Após dizer quais músicas representam a banda de forma mais fiel, ele apontou um aspecto específico no qual os novos álbuns do grupo são melhores que os antigos.
Inicialmente, ele cita que "Master of Puppets" é a música que melhor poderia representar o Metallica, pois preenche uma série de categorias necessárias. "É mais longa, é como uma jornada, tem a parte de luz e a parte sombria, a pesada e a mais melódica. Além disso, tem uma letra incrível, que se encaixa no que você quiser", afirmou, conforme transcrito pelo Blabbermouth.
Depois, "One" é mencionada como outra canção que retrata bem o Metallica. "Mas também há algumas menos conhecidas, como 'Bleeding Me' e algumas coisas dos discos mais recentes, o que é uma prova de força deles", disse, citando os álbuns "Death Magnetic" (2008) e "Hardwired... To Self-Destruct" (2016).
Em seguida, Lars Ulrich cita em qual aspecto os álbuns mais recentes, como "Death Magnetic" e "Hardwired... To Self-Destruct", conseguem ser melhores que os mais antigos, como os clássicos da década de 1980. "Em muitos discos antigos, nós gravamos, aí vamos ouvir daqui 6 meses ou um ano depois e ficamos receosos com a mixagem, com alguma introdução, com alguma parte de guitarra, alguma virada de bateria ou algo assim", afirmou.
De acordo com o baterista, isso não acontece nos trabalhos mais recentes. "Em 'Death Magnetic' e 'Hardwired', para mim, a vida útil deles em termos de ouvir e questionar as decisões... ambos ainda estão muito bem na minha 'lista de críticas'", declarou ele.
Canções como "Moth Into Flame", "Halo on Fire", "Cyanide", "Broken, Beat & Scarred" e "All Nightmare Long" foram mencionadas como destaques dos trabalhos mais atuais. "Estava tocando 'Cyanide' há alguns dias, assim como 'Broken, Beat & Scarred' e 'All Nightmare Long', e elas ainda soam frescas e relevantes como soavam há 12 anos", comentou.
Apesar disso, Lars brinca que, ao ser "forçado" a fazer uma escolha sobre quais músicas melhor representam o Metallica, ficaria com "Master of Puppets" e "One". "São elas que cobrem a maior parte das bases do que nós do Metallica nos orgulhamos de termos feito", concluiu.
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