Morre Frankie Banali, baterista do Quiet Riot, W.A.S.P. e outros
Por Igor Miranda
Postado em 21 de agosto de 2020
O baterista Frankie Banali, conhecido pelo trabalho com bandas como Quiet Riot, W.A.S.P., Billy Idol, Faster Pussycat e Steppenwolf, entre outros, morreu nesta quinta-feira (20), aos 68 anos. A informação foi confirmada pelo jornalista Mitch Lafon, que compartilhou um comunicado da esposa de Frankie, Regina.
O músico lutou contra um câncer no pâncreas em estágio 4 por aproximadamente 16 meses - ele foi diagnosticado com a doença em abril de 2019. Também conhecido como "avançado" ou "metastático", o tumor 4 é o mais grave, pois significa que as células cancerígenas se espalharam para outros órgãos ou partes do corpo.
O comunicado de Regina aponta que Frankie Banali recebeu o prognóstico de apenas 6 meses de vida. O baterista conseguiu superar essa previsão, mas a quimioterapia deixou de fazer efeito e ele sofreu uma série de derrames cerebrais.
Banali sucumbiu à doença na quinta (20), às 19h18, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ele deixa a esposa e a filha Ashley.
Na ativa desde a década de 1970, Frankie Banali se tornou notável como baterista do Quiet Riot, banda à qual se juntou em 1982 e da qual fez parte de quase todas as formações. Ele era, inclusive, o único músico do line-up clássico a seguir no grupo, junto do vocalista Jizzy Pearl, do guitarrista Alex Grossi e do baixista Chuck Wright.
Com exceção dos dois primeiros - "Quiet Riot" (1977) e "Quiet Riot II" (1978), que só saíram no Japão -, todos os álbuns do Quiet Riot contaram com Frankie Banali na bateria. O músico só não esteve na banda entre os anos de 1991 e 1993, quando o vocalista Kevin DuBrow, falecido em 2007, decidiu retomar as atividades do grupo com Bobby Rondinelli na vaga dele.
Em sua extensa discografia, Banali também tem diversos trabalhos com o W.A.S.P., de Blackie Lawless. São eles: "The Headless Children" (1989), "The Crimson Idol" (1992), "Still Not Black Enough" (1995), "Unholy Terror" (2001), "Dying for the World" (2002), "The Neon God: Part 1 - The Rise" (2004) e "The Neon God: Part 2 - The Demise" (2004).
Ele também gravou álbuns com Billy Thorpe, Hughes/Thrall, Kuni, Heavy Bones, Blackthorne e Julliet, além de tocar na estrada com Faster Pussycat, Steppenwolf e outros projetos.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Steve Harris admite que sempre foi "acumulador" de coisas do Maiden, e isso salvou novo livro
O disco que os Beatles chamaram de o maior álbum já feito; "imbatível em muitos sentidos"
A banda clássica de rock em que Ozzy Osbourne era viciado: "Eles são como carne e batata"
O que diz a letra da clássica "Roots Bloody Roots", segundo Max Cavalera
O riff caótico do Metallica que foi criado por Jason Newsted
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"




