W.A.S.P.: empresário "ciumento" desligou equipamento do Andreas Kisser no meio do show
Por Emanuel Seagal
Postado em 03 de setembro de 2021
Edu Lane, baterista do Nervochaos, e responsável pela Tumba Productions, participou do Colisão Podcast, onde falou sobre várias experiências positivas que teve ao longo dos anos trazendo bandas para o Brasil, e citou também uma que foi bastante negativa, durante a passagem do W.A.S.P., quando o vocalista Blackie Lawless teria se recusado a cumprimentá-lo e só falava com terceiros através do seu empresário, que por sua vez teria ficado com ciúmes da banda do Andreas Kisser, que abriu o show do W.A.S.P., e desligou os amplificadores no meio do show. Confira abaixo alguns trechos transcritos pelo Whiplash.Net.
"O W.A.S.P. foi muito decepcionante pra mim, o cara (Blackie Lawless) foi muito babaca, babaca demais, preconceituoso, cheio de historinha. Inclusive teve uma passagem que o empresário deles ficou meio com ciúmes da banda que estava abrindo. Uma das bandas que estava abrindo pro W.A.S.P., no extinto Via Funchal, botei o Vader inclusive na turnê junto com o W.A.S.P., aí chamei a banda que o Andreas Kisser tinha na época, junto com um time de peso, aí botei a banda pra tocar.
"O empresário do W.A.S.P. ficou meio com ciúmes. Estava tudo no horário, tudo fluindo bem, e lá pelas tantas o cara teve um chilique e entrou no palco e começou a desligar os amplificadores no meio do show. Foi a primeira vez que eu vi o Andreas, que é um cavalheiro, um gentleman, ficar nervoso mesmo, e com razão, lógico.
"No dia seguinte tinha um show em Curitiba com o W.A.S.P. e o Blackie (Lawless, vocalista) meio que teve um chilique porque o cara da luz não estava fazendo a luz do jeito que ele queria. Eles nem trouxeram um cara de luz, eles pediram um cara local, e aí o Blackie interrompeu o show na metade, começou a quebrar as coisas do local, quebrou um monte de coisa. Aí foi engraçado que o pessoal da equipe técnica foi pro camarim com a quadrada e é o seguinte 'ou tu me paga o equipamento ou tu nem vai sair daqui'. Os gringos ficaram mais brancos que essa parede aqui. Mas é bom pra aprender, porque o cara foi muito babaca, o cara não foi legal, o cara chegou e não trocava ideia com as pessoas, só trocava ideia através do empresário, então eu que era o produtor e fui receber o cara no aeroporto, fui estender a mão e fiquei vendo vácuo, sabe, tipo 'sou eu que tô pagando seu salário, sou eu que tô te trazendo pra cá', entendeu. Essas posturas de prepotente, arrogante.
"Por sorte foi só essa que foi bem zoada assim. Eu nem escuto W.A.S.P. hoje em dia por causa disso, e ele virou crente também, eu não curto muito essas pegadas, do cara."
Confira o bate-papo na íntegra no player abaixo.
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