Ellefson diz que era um funcionário do Megadeth, mas estava sem receber desde 2020
Por Mateus Ribeiro
Postado em 08 de novembro de 2021
O baixista David Ellefson, que até maio deste ano integrava a banda Megadeth, participou de recente episódio do programa The Jeremy White Podcast. Durante a longa conversa, que foi ao ar no dia 5 de novembro, o músico falou sobre a sua demissão, que ainda gera repercussão quase seis meses depois que o anúncio foi feito.
Ellefson também falou que era um funcionário da banda, mas estava sem ver a cor do dinheiro desde o ano passado, quando a banda se reuniu pela última vez. "Nos últimos 10 anos, eu fui um funcionário. E é engraçado dizer que fui demitido ... Quer dizer, eu não recebia um salário do Megadeth desde setembro de 2020, quando fizemos a sessão de fotos para o [próximo] álbum (...)Eu não estava recebendo um salário semanal do grupo. Quando trabalhamos, eu era pago. Quando não trabalhávamos, eu não recebia. E por isso eu fiz uma companhia de café, uma gravadora e todas as outras coisas para preencher as lacunas, me sustentar e construir meu próprio legado para minha família e ter coisas assim.", disse o músico, em trecho transcrito e publicado pelo Blabbermouth.
Em outro trecho, Ellefson relembrou a sua segunda passagem pela banda e afirmou que deu o seu melhor. "Quando voltei, há 10 anos, estava feliz por estar lá, tocar as músicas, fazer parte do legado. E olha, claramente coloquei mais 10 anos de gasolina no tanque. Então foi uma coisa boa. E essa sempre foi minha atitude: fazer isso por amor pela música, o amor de simplesmente estar lá para tudo isso. E eu estava ansioso para continuar, obviamente. Mas acho que não é o que eles querem agora".
A trajetória de David Ellefson com o Megadeth teve início em 1983, quando a banda foi fundada. Ele permaneceu no grupo até 2002, quando Dave Mustaine resolveu encerrar as atividades. O Megadeth retomou as atividades dois anos depois, mas Ellefson só retornou em 2010. Em sua segunda passagem, Ellefson gravou os álbuns "Th1rt3en" (2011), "Super Collider" (2013) e "Dystopia" (2016).
Leia mais sobre a demissão de Ellefson nas matérias a seguir.
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