A importância de Eddie Van Halen na vida de Dinho Ouro Preto
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de fevereiro de 2022
O guitarrista Eddie Van Halen é considerado um dos maiores do mundo e fez história no comando das guitarras do Van Halen. Falecido em 2020, o compositor é tido como influência por diversas bandas que surgiram depois. Mas qual será a importância de Van Halen para a carreira e a vida de Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial?
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Em vídeo publicado no seu canal no YouTube, Dinho Ouro Preto explica que conheceu o Van Halen durante um período em sua vida em que morava na Suíça e logo sua atenção foi fisgada por Eddie e pelo vocalista David Lee Roth.
"Houve um período em minha vida em que o Van Halen foi muito importante. A coisa mais remota que lembro sobre a banda foi quando eu estava morando em Genebra. Morei lá dos 13 aos 15 anos. Foi uma época de imersão absoluta em rock 'n' roll. Tinham várias bandas que eu ouvia. No começo dos anos 1980, quando descobri o punk rock, foi como uma lavagem cerebral. Algum mecanismo na minha cabeça falou: 'Não estou mais interessado no som de antes'. Joguei fora todos meus discos do Led Zeppelin, Queen, Thin Lizzy e Van Halen! Depois, comprei tudo de volta. Mas esses discos envelheceram muito bem. O Van Halen está nesse meio dos anos 1970. Uma vez, eu estava em casa e ligamos na TV lá em Genebra. Eu quase não via TV, mas nesse dia liguei. Tinha um programa de auditório e o Eddie Van Halen estava lá. Ele estava fazendo um playback. Na hora, minhas antenas ficaram ligadas! O que era isso? Principalmente pelo Eddie, já dava para ver que ali tinha algo. Também fiquei impressionado pelo David Lee Roth", explicou.
Em outro trecho, Dinho Ouro Preto disse que embora reconheça como Jimi Hendrix e Jimmy Page revolucionaram a guitarra, considera os solos de Eddie Van Halen algo único, que funciona como uma "explosão de vitalidade" nas músicas.
O primeiro disco do Van Halen entrou na minha vida como uma bomba atômica. O Eddie foi um divisor de águas. Existiam grandes guitarristas, mas quando ele apareceu, era ligado à música erudita. Tipo o Mozart ou Paganini. Era fora da curva. Não só o jeito como compunha, mas como pegava na guitarra. Agora com sua morte, muitas pessoas declararam abertamente seu amor e influência. É como se por meio de sua técnica, ele abrisse um novo paradigma na guitarra. Sou apaixonado por Hendrix e Page, mas quando o Eddie começa a solar, os solos ficam mais dinâmicos e alegres. É uma explosão de vitalidade. Todos se sentiam intimidados por ele! Todos queriam aprender os truques que ele fazia. Outra coisa que me chamou atenção foi que no começo da carreira, o Eddie pede para o Gene Simmons, do Kiss, para entrar para o Kiss. O Gene disse que não porque ele era muito bom, tinha que fazer a própria carreira", concluiu.
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