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Ex-Blitz escancara como empresários corruptos roubam artistas no mercado de shows

Por Gustavo Maiato
Postado em 02 de fevereiro de 2022

O baterista Juba, ex-integrante da banda de rock Blitz, iniciou carreira como empresário após se desligar do grupo. Em entrevista para o canal Corredor 5, ele explicou as artimanhas que empresários corruptos fazem para se dar bem em cima dos artistas no mercado de shows.

Ao entrar no assunto, Juba afirmou que sempre se interessou pelo funcionamento do show business, mesmo em seus tempos de Blitz. Segundo ele, quando o empresário é honesto, a banda não tem motivo para sofrer ou se preocupar com contratos.

Bruce Dickinson

"Sempre tive facilidade para fazer amizades. Quando chegava na cidade que eu ia fazer um show, sempre conversava com o cara que comprou nosso show. Via as coisas que funcionavam, as que davam errado. Comecei a ter um conhecimento de como montar um grande show. Eu dava dicas também para os contratantes da Blitz. Fui adquirindo conhecimento. Na Blitz, não tinha treta com o contratante, porque o trato do contratante com o empresário é tudo preto no branco. Você assina um contrato, dá 50% uns 10 dias antes. Tem que cumprir rigorosamente. A banda não vai sofrer, a não ser que seu empresário seja desonesto. Isso pode acontecer", disse.

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Ao longo de sua trajetória em que esteve tanto do lado da banda quanto do empresariado, Juba passou a entender detalhes de como empresários corruptos procediam para receber mais grana do que o acordado.

"Quando virei empresário, fechei shows de sertanejo até Roberto Carlos. Trabalhei com muitos empresários e notei que muitos deles ficavam muito bem financeiramente. Eles tinham artistas de médio e grande porte. Uma vez, quando eu era da Blitz ainda, entrando na secretaria de um clube, notei que o contrato que o empresário tinha assinado com o clube era totalmente diferente com o que eu tinha em mãos da prestação de contas. Ele precisava discriminar quanto gastou, essas coisas. Percebi que os valores estavam acrescidos e tinha passagens aéreas a mais, excesso de quilos também. Para qualquer pessoa, isso podia passar batido, mas fiquei com aquilo na minha cabeça.

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"Aí descobri que na época, se um grupo tinha 15 pessoas e você pedia 20 passagens, como o contratante pagava para você retirar esses bilhetes, você tinha o mando dos bilhetes. Os não utilizados, caíam em dinheiro na sua conta. No caso, na conta do empresário. A mesma coisa acontecia com o excesso de peso. No final, ele estava ganhando 40% em cada show. Comecei a ir nos lugares em que ele fechava o show e peguei os contratos originais que ele mandava. O contrato com os clubes, prefeituras, Secretarias de Cultura. Eu via a prestação de contas e vi uma diferença em média de 15% a 20%. Fui juntando tudo isso e pedi explicação para o cara. Ele me saiu com aquela famosa frase: ‘Se não existe relação de confiança entre o empresário e o artista, estou me desligando de vocês’. Aí você pode perguntar se não existe contrato entre empresário e artista. A real é que em 80% dos casos não há um contrato do artista com o empresário. O artista chega para o empresário e pede para eles cuidarem da gente. O empresário diz: ‘Vamos fazer um contrato?’. O artista diz que não. Enquanto o namoro estiver legal, continuaremos trabalhando. Mas a partir do momento que as coisas estiverem mal, o artista pode chegar e dizer que não quer mais trabalhar com esse empresário e não tem implicações na Justiça, só tem contrato de boca", concluiu.

Assista ao episódio completo abaixo.

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Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
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