Kiss: Fã de comédia romântica, Paul Stanley lista seus filmes preferidos
Por André Garcia
Postado em 14 de agosto de 2022
Paul Stanley se tornou um nome internacionalmente conhecido por ter concebido e formado o Kiss ao lado de Gene Simmons em 1973. Após comer o pão que o diabo amassou, eles finalmente sentiram o gosto do sucesso quando a versão de "Rock and Roll All Nite" do "Alive!" (1975) emplacou. No ano seguinte, com o estouro de "Destroyer" (1976), o quarteto mascarado chegou ao estrelato.
Assim, ao ouvir falar de Paul Stanley a primeira coisa em que se pensa é rock — e maquiagem, roupa de couro e salto plataforma de 20 centímetros. Entretanto, conforme publicado pela Far Out Magazine, em entrevista para a Rotten Tomatoes ele se revelou um fã de cinema. E, quem diria, um grande fã de comédias românticas.
Descompensada (Judd Apatow, 2015)
"Eu achei Descompensada ótimo. Sempre me surpreende quando um filme me faz rir alto, é tão maravilhoso e catártico. Eu achei John Cena histérico nesse."
Zorba, o Grego (Michael Cacoyannis, 1964)
"Ótimo! Eu gosto de filmes que te fazem sentir bem. Em Zorba, o Grego ele tem um jeito de levar umas toras de madeira montanha acima — mas a coisa toda desaba em uma enorme catástrofe, e no final Zorba acaba dançando. É tipo, não restou mais nada. O que fazer então? Dançar!"
A Maldição do Lobisomem (Terence Fisher, 1961)
"A Maldição do Lobisomem. Oliver Reed. Hammer Films. A Hammer fez todos aqueles filmes de terror depois da Universal. A Hammer realmente se tornou o lar do gênero terror. E entre Peter Cushing, Christopher Lee, e Oliver Reed também… eles fizeram muitos remakes, e A Maldição do Lobisomem foi ótimo. Tinha uma mulher sedutora que foi jogada numa cela e pega por uma besta questionável. E ela dá à luz ao lobisomem. [Eu escolho] A Maldição do Lobisomem só por ser um gênero diferente."
Kingpin - Estes Loucos Reis do Boliche (Irmãos Farrelly, 1996)
"Grande filme, foi um dos primeiros deles [Peter e Bobby Farrelly]. Para mim esse realmente levou a comédia ao absurdo. Assistir o cabelo de Bill Murray sendo penteado, [ou ele] sempre caindo quando está competindo, ou Woody Harrelson na ótima cena em que ele está fazendo um amish e chega dizendo que passou o dia ordenhando as vacas. Ele pega o balde cheio, dá um gole percebe: 'Eram touros!'"
Quem Vai Ficar com Mary? (Irmãos Farrelly, 1998)
"Sabe, a vida já tem más notícias o suficiente. Então para mim é me fazer rir ou explodir tudo. Essa é minha filosofia de vida. Já tem más notícias demais. O interessante é que eu andava bastante com atores no começo dos anos 80, porque eu achava que os músicos eram, em sua maioria, cabeça-oca, e não tinham do que falar. Então eu pensei: Vou começar a andar com alguns atores, deve ser mais interessante. Eu descobri — depois de passar muito tempo com eles — que a maioria só tolera ouvir o que você diz para chegar a vez deles."
"Eu saí com uma atriz uma vez e fomos assistir a um filme estrangeiro. Quando acabou, eu fiquei, tipo 'É isso?', e ela disse "Sim, é a vida como ela é'. Eu respondi: 'E eu preciso sentar para assistir a vida como ela é? Eu já vivo a vida como ela é. Quero ser entretido!' Não me interessa se um cara tem um caso e fuma cigarros num filme estrangeiro. Para mim, é realmente questão de me fazer rir ou explodir tudo, e fazer direito."
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