Timothy B. Schmit revela por que não teremos novas músicas do The Eagles
Por André Garcia
Postado em 04 de outubro de 2022
Se você pegar a lista de álbuns mais vendidos de todos os tempos mundialmente, o The Eagles está entre os 10 primeiros. Atrás apenas de "Thriller" (1982), "Back in Black" (1980), a trilha sonora do filme O Guarda Costas (1992) e "The Dark Side of the Moon" (1973), a banda ocupa não só a quarta colocação com "Their Greatest Hits (1971–1975)" como também a quinta com "Hotel California" (ambos de 1976).
The Eagles surgiu com seu álbum de estreia, autointitulado, em 1972, e lançou mais cinco outros até o fim daquela década. Apesar do sucesso sem precedentes, a banda passou um longo período inativa, de 1980 até 1994. No entanto, chama atenção dos fãs o fato de que após "The Long Run" (1979) eles lançaram apenas um álbum de estúdio, o "Long Road Out of Eden" (2007).
Caso você esteja entre os fãs que ainda aguardam por um novo lançamento deles, é melhor não contar com isso. Conforme publicado pela Rock Pasta, Timothy B. Schmit, baixista do grupo desde 1977, recentemente declarou que o The Eagles não mais lançará novas músicas porque não dá para competir com os velhos clássicos.
"Sinceramente, eu duvido. Nós excursionamos promovendo nosso último álbum 'Long Road Out Of Eden', e pusemos de cinco a sete daquelas músicas [no repertório]. Nós não fazemos mais músicas porque elas não provocam muita reação. Quando as pessoas vão ver o The Eagles, elas querem ouvir "Best Of My Love', 'One Of These Nights', essas coisas todas. Então nós damos isso a elas."
Em agosto, Paul Stanley declarou algo muito parecido a respeito do Kiss, dizendo que lançar um novo disco seria "pedir para me decepcionar":
"A essa altura, cheguei à conclusão de que não dá para competir com o passado", disse ele em um podcast, conforme publicado pela Classic Rock. "Não por não ser bom, mas por não ter a conexão com tempos importantes de sua vida. Não tem aquele verniz de 'Nossa, ainda me lembro de quando ouvi essa música pela primeira vez com 18 anos', 'Eu ouvi essa música em nosso primeiro encontro', ou algo assim. Não dá para competir com aquilo. É mais que uma música, é um retrato de certo ponto de sua vida."
"As pessoas perguntam 'Por que vocês não lançam um novo álbum?'", prosseguiu. Nós temos uma música, 'Modern Day Delilah' [do 'Sonic Boom' (2009)] que é tão boa quanto 'Love Gun' ou qualquer música dessas, mas ela não envelheceu. Não é como o vinho, que tem a chance de ganhar importância com o passar do tempo."
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