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O processo criativo do The Doors explicado por Jim Morrison

Por André Garcia
Postado em 04 de janeiro de 2023

Uma das maiores bandas de rock dos Estados Unidos na segunda metade dos anos 60, o The Doors possuía uma inconfundível sonoridade. Como em um encontro de rios, se encontravam a bateria jazzística de John Densmore, a guitarra fora da caixinha de Robby Krieger e os versáteis teclados de Ray Manzarek.

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Foto: Divulgação - Capa do Primeiro Álbum
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Dessa forma, rock, blues, jazz e psicodelia foram combinados para formar uma base musical para as poéticas, subjetivas e melancólicas letras de seu vocalista, Jim Morrison. Em entrevista de 1969 para a Rolling Stone, ele contou como era o processo criativo da banda — e como mudou com o passar do tempo.

Rolling Stone: Quando está compondo, você faz distinção entre poema (algo para ser publicado) e letra (algo para ser cantado)?

Jim Morrison: Para mim, a letra vem com a música, um som, ou um ritmo; depois eu encontro as palavras o mais rápido que puder, só para aproveitar o momento — até que a música e a letra saiam quase que ao mesmo tempo. Com um poema, não há música.

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Rolling Stone: Mas geralmente tem um senso rítmico…

Jim Morrison: Certo, certo… Um senso rítmico e, nesse sentido, um tipo de música… mas uma canção é mais primitiva — geralmente tem rima e métrica, enquanto poema você pode ir para onde quiser.

Rolling Stone: Quem fornece esse ponto de partida musical que você ouve quando escreve? A banda? Ou é algo que você ouve em sua cabeça?

Jim Morrison: Bem, a maioria das músicas que escrevi simplesmente saíram. Eu não sou um compositor muito prolífico. A maior parte das músicas que escrevi, eu escrevi no começo, uns três anos atrás. Eu tive uma fase onde escrevi um monte de músicas.

Rolling Stone: Nos três primeiros álbuns, o crédito autoral de cada música ia para o The Doors, não para membros em individual. Mas, pelo que entendi, o próximo álbum os autores serão individualmente listados. Por quê?

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Jim Morrison: No começo, eu escrevia a maioria — letra e música. Em cada álbum subsequente, Robbie [Krieger, guitarrista] foi contribuindo com mais músicas, até que, finalmente, nesse álbum [mais recente, 'The Soft Parade'] elas ficaram praticamente divididas entre nós. Nós temos visões de mundo bem distintas, argumentos diferentes para desenvolver, então senti que era hora. Temos uma parceria, sabe? Artística e financeira. Nós dividimos [o dinheiro] por igual. No começo, era muito pelo interesse do grupo para mantê-lo unido. Agora que isso não está em risco, acho que era hora de as pessoas saberem quem está dizendo o quê. Então esse será o primeiro disco em que daremos créditos autorais, e acho que seguiremos fazendo isso.

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The Doors

O The Doors foi formado em 1965 em Los Angeles, pelo vocalista Jim Morrison, o tecladista Ray Manzarek, o guitarrista Robby Krieger e o baterista John Densmore. Eles se destacaram por criar músicas que exploravam temas como a liberdade, o amor livre, experimentações e a rebeldia, incorporando elementos de rock, blues, jazz, psicodelia e poesia.

Em sua carreira, o The Doors lançou álbuns clássicos como seu autointitulado debut de 1967 e "Strange Days" (1968), que conquistaram uma legião de fãs. Mas era ao vivo que a banda realmente brilhava, com o magnético carisma de seu vocalista em incendiárias apresentações performáticas para lá de provocativas e imprevisíveis.

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A partir de 1968, por outro lado, as frustrações de Jim com a vida de rockstar e sua falta de reconhecimento como um escritor sério o levaram a afundar no alcoolismo. Para piorar, problemas na justiça contribuíram para que ele perdesse o interesse na música e caísse na depressão.

Após terminar sua parte na gravação de "L.A. Woman" (1971), Morrison partiu em retiro para a França, em busca de se recuperar física e mentalmente. Infelizmente, ele jamais retornaria daquela viagem. Poucos meses após o lançamento do álbum, ele foi encontrado morto na banheira aos 27 anos.

Os membros remanescentes ainda tentaram seguir em frente sem seu frontman, mas, após fracassarem com "Other Voices" (1971) e "Full Circle" (1972), não restou a eles outra alternativa se não o fim da banda.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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