Exu Caveira e Zé Pelintra: Lobão lembra de trabalho com bode e 25 galinhas
Por Gustavo Maiato
Postado em 06 de maio de 2023
O compositor Lobão é um dos nomes mais lembrados do rock nacional dos anos 1980 e desde a infância acumula histórias bastante bizarras. Em entrevista ao Ticaracati Cast, ele comentou uma delas.
"Eu chamei o Exu Caveira, acendi um avela e um incenso. Botei a bandeira do Flamengo, porque era preta e vermelha. Eu disse que não ia pedir nada para ele. Eu sabia que ele era uma alma atribulada e cheia de problemas. Falei para ele passar um mês aqui jogando botão comigo. Falei que era muito divertido. No meio daquilo, comecei a estrebuchar e caí no chão.
Passou um lapso de tempo e quando acordei, tudo ao meu redor estava despedaçado. A cadeira quebrada e tudo no chão. As cortinas arrebentadas e caídas. Eu fiquei com enjoo e chamei minha mãe. Fiz um checkup com todos os neurologistas do Rio de Janeiro e meu diagnóstico foi de disritmia. Eu tinha mais de 1,8 metro e falaram que eu tinha Síndrome de Avestruz. Ou seja, eu cresci rápido e o cérebro ficou pequeno, aí deu um piripaque.
Cada um tinha uma tese sobre meu caso. Fiz um eletroencefalograma também. Quando eu tinha 12 anos, comecei a psicografar espíritos do oriente. Eu sentia falta da Pombagira, Maria Padilha e Exu Caveira. Era um aconchego. Depois, nos anos 1980, minha mãe se matou. Eu fui para um centro espírita e me falaram que eu tinha que matar um bode e 25 galinhas. Disseram que fizeram um trabalho do Zé Pilintra contra mim e eu só não tinha morrido porque o Exu Caveira estava me protegendo".
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