O álbum clássico que Bruce Dickinson usava para arrebentar o toca-discos dos pais
Por André Garcia
Postado em 26 de junho de 2023
Os pais de Bruce Dickinson sofriam com o toca-discos da casa estragando misteriosamente. Mal sabiam eles que, quando saíam de casa, seu filho castigava os alto-falantes com Black Sabbath.
Em 1998, os fãs do Iron Maiden ainda tentavam engolir Blaze Bayley, mas ainda lamentavam a saída de Bruce Dickinson em carreira solo. E foi em carreira solo que ele passou pelo Brasil naquele ano, quando foi até a MTV para uma entrevista com o então VJ Gastão Moreira, apresentador do Fúria MTV. Quando perguntado sobre a primeira vez que ouviu o álbum de estreia do Black Sabbath, o vocalista relembrou que dava prejuízo aos pais com aquele disco.
"Ah, era incrível: a chuva no início e tudo mais. [...] Como era em vinil, você olhava para o centro do disco rodando e ficava, tipo 'Uau!' Eu costumava tocar quando meus pais saíam, porque eu estourava o… Antigamente, tinha uns móveis chamados stereogram — era como um sofá, só que com dois alto-falantes ridículos. Eles costumavam ter compartimentos para bebidas e o toca-discos ficava escondido em algum lugar. Então você ia lá [...] colocava o disco, aumentava o volume e os alto-falantes [não aguentavam e pifavam]."
Nascido em 1958, Bruce Dickinson tinha apenas 12 anos quando as sementes do heavy metal foram plantadas na Inglaterra pelo Black Sabbath com seu álbum autointitulado. Aquele disco foi um dos grandes motivos que o levaram a, 11 anos depois se juntar ao Iron Maiden, com o qual já de cara, entrou para a história com a obra-prima "The Number of the Beast" (1982).
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