A situação de risco de vida que fez o ateu Dinho Ouro Preto ir visitar a Igreja
Por Gustavo Maiato
Postado em 28 de julho de 2023
Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, hoje em dia é corredor e adepto do estilo de vida saudável. Entretanto, isso nem sempre foi assim, e a década de 1990 provavelmente foi a pior de sua vida nesse sentido.
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Em entrevista ao Inteligência Ltda., o especialista em rock nacional Júlio Ettore contou um episódio bastante complicado dessa época de Dinho que envolveu AIDS e fé.
"Um dia, em uma dessas festas onde a galera ficava até altas horas cheirando e transando, sei lá o quê, alguém entrou no apartamento dele e roubou 20.000 dólares dele. No dia seguinte, ele descobriu o roubo e, para piorar, recebeu uma ligação de um amigo: ‘Dinho, lembra-se daquela menina com quem você ficou na festa? Ela tem AIDS, cara. É bom você fazer um teste’.
Abalado, Dinho fez o teste, enfrentando a angústia de esperar pelo resultado. Naquela época, o conhecimento sobre a doença era limitado, e ele ficou preocupado. O resultado levou cinco dias para sair, e durante esse tempo, ele ficou apreensivo, temendo ter contraído a AIDS. Ele é ateu e não acreditava em nada, mas resolveu ir até o primeiro templo que encontrasse na rua para conversar com Deus. Quando ficou aliviado, ele fez isso".
Em outra ocasião Dinho falou mais sobre seu seus tempos de viciado em drogas ao podcast Podpah. A transcrição foi de Igor Miranda.
"No primeiro álbum, o Capital Inicial já bombou. E eu acho que não estava preparado. E aí foram muitos excessos, muita droga, muita acabação. [...] Não sei se todos faziam, mas eu fazia isso mais para afogar essa noção que eu tinha de não estar à altura do desafio, sendo imaturo musicalmente, mas em todos os sentidos também", afirmou.
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