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Capital Inicial: a razão curiosa pela qual Dinho Ouro Preto ficou viciado em drogas

Por Igor Miranda
Postado em 24 de outubro de 2021

Dinho Ouro Preto abriu o coração com relação aos seus vícios em drogas. O vocalista do Capital Inicial revelou a razão pela qual sofreu com a dependência química e contou como precisou sair da banda que o consagrou, na década de 1990, para superar o problema.

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Em entrevista ao Podpah, com falas transcritas pelo Whiplash.Net, Dinho apontou que os vícios tiveram início logo nos momentos inaugurais da trajetória do Capital Inicial, nos anos 1980. O cantor entende que a dependência foi fruto, curiosamente, de sua imaturidade musical.

"No primeiro álbum, o Capital Inicial já bombou. E eu acho que não estava preparado. E aí foram muitos excessos, muita droga, muita acabação. [...] Não sei se todos faziam, mas eu fazia isso mais para afogar essa noção que eu tinha de não estar à altura do desafio, sendo imaturo musicalmente, mas em todos os sentidos também", afirmou.

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Na visão do artista, sua incapacidade artística à época fazia com que ele próprio se sabotasse. "Eu tinha 21 anos quando gravamos o primeiro disco do Capital. O primeiro compacto foi mais cedo ainda. Mas eu achava que não tinha a manha musical, não saber compor, não saber cantar. Eu sabia que não sabia - e achava que todos em volta de mim... que dava para ver que eu não sabia. Que estava na cara, precisava de muito mais tempo de garagem até aprender", declarou.

Nas palavras do artista, a "frustração de saber das próprias limitações" talvez o tenha levado a "afogar as próprias mágoas" com as drogas, anestesiando-se da realidade. "As drogas estavam ligadas à percepção de mim mesmo, à noção das minhas próprias limitações. Precisei de anos de aprendizado para dizer: 'beleza, agora sou o senhor do meu destino, sei o que estou fazendo, sei compor, sei cantar, sei dar show'. Foi preciso levar isso a público, na frente de todos", comentou.

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"Descida para o inferno

Em 1993, Dinho Ouro Preto deixou o Capital Inicial. Tanto ele, em carreira solo, quanto a banda, com Murilo Lima no vocal, viveram dias complicados, com baixa na popularidade e problemas pessoais.

"Saí do Capital em 1993. A banda virou uma descida para o inferno, os excessos ficam cada vez piores. Era muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Fiquei nessa loucura de uns 3 a 4 anos. É incrível eu ter sobrevivido", disse.

O vocalista afirma que praticamente ninguém sabia de seus problemas com drogas. Nem o público, nem sua própria família. "Nem meus pais sabiam (risos). E eu morava sozinho, no centro de São Paulo. Ali, você conseguia tudo o que queria. Meu apartamento era aberto: quem quisesse, poderia entrar na minha casa. O povo das noitadas ficava tudo jogado na minha sala. Roubaram tudo que eu tinha, pois ficava tudo largado", contou.

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A "salvação" de Dinho, em suas próprias palavras, ocorreu após ele ter conhecido Maria Cattaneo, com quem casou-se em 1995 e está junto até hoje. "A partir dali, começo a reconstruir minha vida. Uns 3 ou 4 anos depois, em 1998, volto ao Capital e é tudo diferente: eu já sabia compor, sabia o que queria, cuidar da minha carreira. A impressão que tenho é de que eu tivesse reconstruído o Capital das cinzas", refletiu.

O trecho do bate-papo em que ele fala sobre o assunto pode ser assistido a seguir.

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A entrevista completa pode ser conferida abaixo.

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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