A curiosa proximidade do Sepultura com Milton Nascimento e o Clube da Esquina
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de julho de 2023
O Clube da Esquina foi um movimento musical brasileiro que surgiu na década de 1960, liderado por Milton Nascimento e Lô Borges em Belo Horizonte. Já o Sepultura nasceu cerca de duas décadas depois no mesmo cenário.
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Em entrevista ao Amplifica, Jairo Guedz, primeiro guitarrista do Sepultura, contou que a casa em que Max e Iggor Cavalera moravam ficava muito próxima da de Lô Borges. Ele explicou, entretanto, que apesar da proximidade geográfica a postura do Sepultura acabou indo para algo totalmente oposto.
"O Sepultura foi criado e nasceu no bairro de Santa Tereza, bairro do Clube da Esquina. O Max e o Iggor moravam numa casa a 50 metros do Lô Borges. Aliás, o Lô mora lá até hoje. Sempre víamos o Beto Guedes andando na rua e íamos no Bar do Bolão, que é o mesmo lugar que eles frequentavam. Hoje, é o Museu do Clube da Esquina.
Já vi o Milton Nascimento e o Tavinho Moura várias vezes, principalmente na década de 1980. É engraçado, porque esse bairro é o mais antigo de Belo Horizonte. São pessoas mais velhas, algo bem tradicional e católico. É o bairro mais católico, com uma Matriz na praça central. Fomos uma resposta a isso tudo, mesmo sem saber. Não era algo proposital, mas automaticamente viemos como uma resposta a essa calmaria toda".
O movimento Clube da Esquina
Jairo Guedz não foi o primeiro rockstar a citar o Clube da Esquina em entrevista. Conforme noticiado aqui, Lobão já havia comentado sobre a superioridade do Clube em relação a outros movimentos musicais brasileiros.
"Outro dia, descobri que o Clube da Esquina começou em Niterói! Inclusive, estão comemorando 50 anos. O Milton Nascimento alugou uma casa, chamou o Beto Guedes, Lô e Márcio Borges e compuseram o repertório lá. Eles faziam bailes de rock em Minas Gerais. Eram influenciados pelos Beatles e Rolling Stones.
O ‘Trem Azul’ é algo onírico, lisérgico demais. Esse disco tem influências latinas também, coisas africanas, música de câmara. São orquestrações monumentais e o rock. Isso tudo você tem na Tropicália? Sim, mas acho que com a grandeza, espontaneidade, inspiração e precisão que nasceu o Clube da Esquina, acho que não. Nem os discos de rock são assim", concluiu.
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